Rev. Sandro

É bem verdade que a moralidade está em crise, isso não significa que não há moralidade, mas que muitos defendem uma moralidade falha, ou seja, não é uma moralidade abrangente, mas setorizada, defende o que é certo em alguns aspectos e em outros, silenciam, ou ainda, defendem o que é imoral achando que é moral. Mas o que é essa tal de moralidade? São os bons costumes, as virtudes como honestidade, justiça, trilhar um bom caminho.

É importante explicar porque aqueles seres amorais, acham que falar sobre isso, é ser tradicional, ou conservador, quando na verdade falar sobre o que é moralmente correto e certo, é ser uma pessoa de bem, alguém que zela e preza pelo que é certo, que não se deixa levar por ideologias furadas e inúteis. Para aqueles que fazem o que é errado e não admitem seus erros, são “vítimas da sociedade” e pior, ainda tem quem defenda isso. Por mais que o contexto seja ruim, fazer o que é imoral, se deixar levar pelos maus costumes, é escolha, se faz besteira é porque tem besteira no coração.

O vitimismo, o coitadismo é algo que gera o caos e não restaura, não ajuda ninguém a melhorar. Não podemos negociar valores e princípios, não existe meio honesto, ou meio verdadeiro, infelizmente há muitas atrocidades acontecendo por causa dessa moralidade torta. Você certamente já ouviu a máxima imoral “mão matei e não roubei”, mas é um péssimo pai, trai seu cônjuge considerando isso normal, sonega impostos, isso é uma imoralidade torta.

A cada dia vemos a tentativa da inserção de ideologias como de gênero, que são extremamente parciais e partidárias, que não são defendidas pela maioria esmagadora da população, por terem bases e defesas duvidosas. Essa imoralidade torta está presente na política, há aqueles que defendem candidatos que roubam mas fazem, isso é no mínimo imoral. Outro contexto onde essa imoralidade torta está presente é na família, nos relacionamentos; cônjuges que arrotam santidade, pureza, são legalistas, mas traem, trazendo sérios distúrbios para dentro de seu lar, sem falar nos filhos que demonstram um amor incondicional pelos seus pais nas redes sociais, mas dentro de casa, no convívio com seus pais, são diabólicos.

O grande problema da imoralidade torta é que não é percebida por aqueles que vivem assim, até mesmo aquele que trai seu cônjuge, encontra para si mesmo, motivos relevantes para tal prática, inclusive o mesmo acontece para aquele que usa de violência para com o cônjuge. Enfim, todos devemos tomar cuidado com moralidade torta, todos precisamos sondar nosso coração, e assim reconhecer nossas falhas, tratar daquilo que precisa ser tratado, para que não vivamos baseados numa imoralidade torta, parcial.

É claro que neste processo de amadurecimento e melhoramento, carecemos e podemos contar com a ajuda do Alto, do Eterno Deus para que possamos ser guiados por “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8).

Outra questão importante, não se cale diante daquilo que é moralmente torto, questione, busque viver pelo que vale a pena de fato, como já dizia Martim Luther King “o que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons”.

Rev Sandro Carvalho Rodrigues – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão

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