Por Valter Israel da Silva e  Claudemir Gulak

Você já deve ter ouvido falar ou ter visto muita informação sobre como ter uma alimentação equilibrada. Um prato bem colorido tem uma grande diversidade nutricional. Equilibrar proteínas, fibras e carboidratos, consumir verduras legumes e frutas, etc.

Mas, você já parou para pensar como são produzidos estes alimentos? Já se perguntou se a forma com que são produzidos interfere na sua qualidade nutricional?

Existem dois modelos bem definidos de produção. A agricultura industrial, com base em monocultivos, insumos químicos, sementes hibridas e transgênicas, venenos, máquinas pesadas, entre outros, e a produção camponesa de base agroecológica, ancorada na diversificação, insumos naturais, na busca pelo equilíbrio do sistema, entre outros elementos.

A questão é: a grande diferença entre estes dois modelos de produção, geram diferenças na qualidade nutricional dos alimentos?

Há uma diferenciação sensorial, facilmente percebida, que está relacionada a cor, textura e sabor, onde os alimentos orgânicos estão em larga vantagem em relação aos alimentos produzidos no sistema convencional.

Por outro lado, diversos estudos apresentam como resultado uma melhor qualidade nutricional, ou seja, maior riqueza em nutrientes, nos alimentos orgânicos, isso sem falar de toda a questão ambiental no entorno de cada modelo de produção.

Então, não basta diversidade na composição do prato. Uma alimentação de qualidade depende também do modo como estes alimentos são produzidos.

Prefira produtos orgânicos. Em Pinhão, você pode encontrá-los na feira do produtor, em alguns supermercados e através da Cooafapi.

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