Por Dartagnan da Silva Zanela (*)
APENAS UM EXEMPLO
Um gesto público fala muito mais que mil palavras lidas num teleprompter.
Exemplo: quando Obama – o queridinho da grande mídia esquerdista, do establishment globalista e dos bocós do fim do mundo – assumiu a cadeira do salão oval mandou retirar o busto de Winston Churchill, o arqui-inimigo do totalitarismo nacional-socialista, da Casa Branca. Tal gesto diz muito, muitíssimo, sobre Obama e seus admiradores.
Bem, noves fora zero, Trump, o maior causador de chiliques nos globalistas, esquerdistas e bocós, ao assumir a presidência dos Estados Unidos mandou imediatamente recolocar o busto de Churchill em seu devido lugar na Casa Branca. Pois é, essa atitude também diz muita coisa sobre quem é o presidente do cabelo laranja e o que são os seus escarnecedores desafetos.
MÁSCARAS E FANTASIAS
Não sei dizer o que é mais ridículo: se é ver a torcida, fantasiada mal e porcamente de cobertura jornalística, feita pela grande mídia a respeito da campanha e da posse de D. Trump, ou ver pessoas [que se consideram tão esclarecidas quanto sabidas] não perceberem o quão ridículo é todo esse trem fuçado que se apresenta com a máscara furibunda de “jornalismo isento”. Detalhe: uma cobertura onde, literalmente, os tais especialistas não deram e não dão uma única bola dentro [na verdade, male mal acertam os próprios nomes]. Bem, seja como for, quando o fiasco é grande demais é mais fácil rir do ridículo reinante do que tentar explicar as causas do kitsch geral. Por isso, da mesma forma que o choro é livre que as gargalhadas também o sejam pra ver se o gelo é quebrado e a razão retorne ao seu devido lugar.
ENQUANTO ISSO
A grande mídia destacou o olhar apático dum dos filhos de Trump, apontando, sarcasticamente, que ele, por seu olhar, teria virado motivo de chacota nas redes sociais. Pois é, grande mídia esquerdosa e politicamente correta, o rapaz [ou Trumpinho, como fora chamado] é autista. Isso mesmo, autista. Ponto. Enfim, e essa é toda a ética [dúbia e seletiva] do grande excremento midiático, fingido e desinformativo que jura de pés juntos que é um trem tão sério quanto isento.
GENTE SUJA
Sejamos francos: se você quer fazer torcida por fulano ou beltrano, tudo bem; é um direito que lhe assiste. Agora, fazer isso e fingir, na cada dura, que está realizando uma cobertura jornalística séria não é outra coisa senão um sério problema de caráter. Enfim, quem sabe, com o tempo, o grande excremento midiático e seus acólitos e devotos um dia irão compreender isso.
(*) Professor, cronista e bebedor de café.
MENTIRAS SEM FRONTEIRA
27/01/2017 - 21:36
Autor: Naor Coelho