Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava

Redação  Fatos do Iguaçu com Assessoria

Guarapuava está em engajada em controlar os efeitos da pandemia da Covid-19, com ações intensificadas no comércio guarapuavano. Nesta semana, as equipes de fiscalização da Prefeitura e da Polícia Militar atuaram com o lacre de estabelecimentos que não estavam cumprindo os decretos municipais.

“Trabalhamos com 11 equipes multidisciplinares, orientando os comerciantes e a população sobre como proceder neste momento da pandemia. Entretanto, alguns não seguem as orientações, recebem nossa notificação e, mesmo assim, ainda insistem em abrir”, afirmou o secretário de Planejamento, Paulo Dirceu Rosa de Souza. “Por isso, articulamos ações mais incisivas junto com a Policia Militar, para coibir aqueles que não estão cumprindo. Os guarapuavanos precisam estar aliados para que os decretos sejam cumpridos e que possamos juntos enfrentar esta situação”, complementou.

As equipes trabalham em resposta as denúncias feitas pela população através das ouvidorias. Até o início dessa sexta-feira (17), mais de 20 estabelecimentos já foram lacrados, entre eles academias, lojas e papelarias. “Todos os estabelecimentos foram orientados sobre as medidas. Aqueles que já foram lacrados, se persistirem em descumprir, poderão ter o alvará cassado”, alertou a coordenadora da operação e fiscal tributária, Joeci Aparecida de Lima.”As denúncias já passaram de 50 ao dia e todas são verificadas. Muitos comerciantes ainda insistem em abrir indevidamente, nos dias que não são permitidos, sem compreender que o reflexo deste descuido pode ser o aumento de casos da doença”, acrescentou.

(Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

A fiscalização ocorre com mais de 50 fiscais nas ruas da cidade, durante dia e noite. As ações da equipe ocorrem seguindo as etapas: orientação, notificação, lacre e cassação do alvará.

“Estamos verificando também a utilização dos equipamentos como máscaras e álcool em gel, política de não aglomeração e distanciamento social. Entendemos a situação econômica, mas essas medidas são fundamentais para a saúde pública”, explicou o farmacêutico e bioquímico da Vigilância Sanitária, Marcos Sakai.

Denúncias de estabelecimentos que não estão cumprindo as medidas podem ser feitas através do número 156, informando o nome da empresa, atividade, localização e a infração.

 

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