Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Temos por formação educacional, social, moral e cristã,  profundo respeito as instituições consagradas, e a Poderes como os da República: Executivo, Legislativo, Judiciário. E também a imprensa  – meios de comunicação, que são uma espécie de 4º. Poder, hoje um tanto mais enfraquecido pela Internet, Redes Sociais, indústria do ócio e fake news.

Montesquieu, célebre filósofo social e escritor francês que viveu nos anos de 1689-1755,  foi genial, com essa ideia dos Três Poderes, em sua obra “O espírito das leis”. E na garupa disso, temos um montão de outros tripés, que são fundamentais em nossas vidas. Entre outros: família, igreja e escola; terra, água e ar; cabeça, tronco e membros; ver, julgar e agir; estudo, oração e ação; passado, presente e futuro e aí por diante, que dá uma boa filosofia de vida.

Pelos mesmos motivos acima, na vanguarda, sem conservadorismo, e seguindo o princípio da impessoalidade temos a cultura e  hábito de respeito as autoridades, acima das pessoas, e ainda que o ser acima do ter.

 Dos três Poderes da República, todos são importantes. Este ser é mais apegado e tem mais afinidade com o Legislativo. E tem como o que precisa até ser melhor, mais cuidado preservado é o Judiciário, pois, é onde recorremos, quando a gente se depara com problemas nos outros.

Para nós e até prova em contrário os 11 (onze) Ministros do Supremo Tribunal Federal-STF, são competentíssimos, íntegros, pois, chegar lá não é para qualquer um, ainda que existe a possibilidade em tese, de a caminhada e triunfo de  alguns, não tenha sido só por méritos, competência, virtudes, que aqui não vem ao caso, e fora dos embates Lula Livre e Lava Jato.

Nesta reflexão não entramos no mérito, de quem está certo, se os 5 que se posicionaram pela prisão de condenados em colegiado (segunda instância), ou os 6, disso só ocorrer após o trânsito em julgado de condenações. O que fiquei e estou indignado, puto da vida como se diz no linguajado popular, foi tomar conhecimento de que o STF, tem: 2.450 funcionários, o que dá 222 para cada ministro, sendo 25 bombeiros, 85 secretárias, 293 vigilantes, 194 recepcionistas, 19 jornalistas, 29 encadernadores, 116 serventes de limpeza, 24 copeiros e 27 garçons, 12 auxiliares de desenvolvimento infantil, 58 motoristas.

E isso tudo sem falar nos privilégios e  gastanças, entre outras de  2 milhões em educação Infantil, 12 milhões em alimentação, R$204 mil em auxílio funeral, 40 milhões em segurança institucional. Essas informações são de Estudo de Relatório do STF, feito pelo jornalista Marco Antonio Vila, em vídeo que vi e vi no WhatsApp, facebook, e outras fontes. E o pior é que isso tudo é um contexto paradoxal e uma espécie de retrato do País.

Judiciário de Pinhão, que ótimo: 3 Magistrados de primeiríssima linha.     É a reflexão feita no dia 15/11/2019, em homenagem a República e aos ideais Republicanos e Democráticos, que doutrinariamente, são lindos e bons.     

         (Francisco Carlos Caldas, advogado,  cidadão e ser pensante)

 

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