O advogado de defesa  Dr. Eloir da Silva e os réus  -Foto: Naor Coelho/Fatos do Iguaçu

No primeiro júri de 2018 da Comarca de Pinhão sentaram no  banco dos réus Acir Justino de Oliveira, Dião Lucas de Oliveira e Jean Luan  Oliveira, acusados de em  assassinar Argemir Basto,40 anos,. em 14 de março de 2017

De  acordo  com a votação dos jurados, o Doutor Vinicius de Mattos Magalhães, Juiz de Direito da Vara Plenário do Tribunal de Juri de Pinhão  proferiu  as seguintes sentenças:

Acir Justino de Oliveira foi condenado a 20 anos de reclusão em regime fechado sem direito de recorrer em liberdade.

Dião Lucas de Oliveira condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado sem direito de recorrer em liberdade.

Jean Luan Oliveira condenado a 10 anos de reclusão em regime fechado também sem direito de recorrer em liberdade. Os réus também foram condenados ao pagamento das custas do processo. Atuou na acusação o Promotor de Justiça Bruno  Ishimoto e na defesa dos réus o advogado Eloir da Silva, que tem cinco dias para recorrer da sentença.

 O Crime

No dia 14 de março de 2017, por volta das 13 horas, na Rua João Datsko, 10,  bairro Colina Verde, Argemir Basto, 40 anos encontrava-se ferido por um disparo de arma de fogo no abdomem e outro na cabeça.

Segundo o irmão de Argemir, ele estava dentro de sua residência quando chegou um homem de pele branca, com chapéu em um veículo GM/ Monza, amarelo, junto com um rapaz que aparentava ser seu filho. Ao sair  na porta, ele foi atingido pelo disparo de revólver na barriga, feito pelo homem. O rapaz puxou-o pelo braço e segurou-o, enquanto era efetuado mais um disparo em sua cabeça. De acordo com a Polícia Civil, possivelmente uma dívida de peças de automóvel que a vitima tinha com o autor do disparo foi o motivo.

Os autores do crime, Acir Justino de Oliveira, autor dos disparos e seus filhos, Dião Lucas de Oliveira e Jean Lucas  Oliveira se apresentaram com seu advogado na sexta-feira, dia 17. “O pai, em sua versão, confessou que ele atirou  na vítima porque  esta o ameaçou com um revolver. Disse que primeiro teria ido até a sua oficina, mas a vítima e seus irmãos teriam tocado ele, dizendo que não pagaria a dívida de R$ 80. Depois pediu a Acir que fosse até sua casa para receber a conta.  Acir contou que foi somente um tiro e os filhos não teriam participação nenhuma.  As testemunhas, que foram ouvidas no local  disseram naquele momento que ele atirou em Argemir no abdômem e os filhos o seguraram e Acir deu mais um tiro na cabeça”.

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