lançamento de programa

Foto: Sara Cheida / Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional anunciou um investimento de R$ 11,2 milhões para implementar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) em sua área de atuação, que abrange 399 municípios no Paraná e 35 no Mato Grosso do Sul. O convênio, em parceria com a Sustentec Produtores Associados, foi formalizado nesta sexta-feira (7) na sede da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), em Cascavel (PR), com a presença de diversas autoridades políticas.

Objetivos do Convênio

O projeto, que tem duração prevista de 36 meses, visa capacitar agricultores familiares, agentes de saúde, lideranças comunitárias e profissionais do setor em relação ao cultivo e uso de plantas medicinais e fitoterápicas. Inicialmente, a iniciativa beneficiará cerca de 280 municípios em três macrorregiões do Paraná.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, destacou que a parceria com a Sustentec resgata investimentos em projetos fitoterápicos, retomados pelo governo Lula por meio do PNPMF. “Estamos resgatando um programa que já existia no passado. O caminho é acreditar no desenvolvimento e na justiça social”, afirmou Verri.

Benefícios e Capacitação

O projeto tem dois grandes objetivos: gerar renda para agricultores familiares, indígenas e quilombolas através do cultivo e comercialização de plantas medicinais, e formar profissionais da saúde sobre o uso dessas plantas no tratamento de doenças. A comercialização será facilitada pelo Programa Nacional de Aquisição de Alimentos.

Os agricultores receberão qualificação e instrumentalização, incluindo cursos de capacitação e orientação técnica. Profissionais de saúde desenvolverão competências para prescrição de plantas medicinais, promovendo tratamentos mais humanizados e com menos dependência química. Professores e pesquisadores contribuirão com conhecimentos científicos, inovação e publicações.

Impacto na Saúde Pública

O convênio também visa a territorialização da PNPMF, validando cientificamente o uso das plantas medicinais para melhorar a qualidade de vida e saúde da população. Com isso, o Brasil poderá reduzir sua dependência de medicamentos importados, consolidando uma política que valoriza a sociobiodiversidade nacional.

Com Assessoria

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