Responsáveis pela criação de empregos no primeiro semestre, micro e pequenas empresas celebram data especial neste 5 de outubro com perspectiva mais otimista

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que a propensão de investimentos das micro e pequenas empresas subiu 10,4 pontos em agosto frente ao mesmo período de 2018.

Com isso, o índice chegou a 49,6 pontos na escala – quanto mais próximo de 100, maior a possibilidade para efetivar investimentos por parte das companhias. As estimativas apontam que são as micro e pequenas empresas que têm puxado a economia, por isso a importância de celebrar o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa neste 5 de outubro.

Não à toa, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no primeiro semestre deste ano, os pequenos negócios responderam pela criação de 387,3 mil empregos, enquanto as médias e grandes companhias geraram 5,5 mil vagas. Segundo analistas, a reversão do cenário de desemprego é um dos indicadores que leva mais tempo para ser retomado e isso só é possível quando há aporte de recursos por parte das empresas.

No ano passado, o cooperativismo teve aumento de 23% em sua carteira de crédito, sendo que o setor agrícola e o de micro e pequenas empresas foram os grandes responsáveis, conforme o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

“Esse crescimento no crédito se deve ao fato de as instituições financeiras cooperativas oferecerem um atendimento mais próximo das pessoas e custos mais justos do que o sistema bancário tradicional, o que é um fator preponderante na busca das micro e pequenas empresas”, explica Adilson Felix de Sá, diretor de Desenvolvimento da Central Sicredi PR/SP/RJ.

Outro ponto importante destacado por Sá está no fato de as cooperativas de crédito contribuírem para a circulação de valores na própria comunidade. Em outras palavras, ao obter os recursos na região, ele volta a girar entre a própria comunidade, gerando um ciclo virtuoso. “Conseguimos acelerar a carteira de crédito atendendo de maneira menos burocratizada e mais próxima do empreendedor, alavancando também a economia das regiões onde atuamos”, explica o diretor.

Na comparação entre 2017 e 2018, a Central Sicredi PR/SP/RJ registrou aumento de R$ 10 bilhões para R$ 14 bilhões em sua carteira de crédito. No Sistema Sicredi, a performance foi parecida: aumento de 33% na concessão de crédito, que chegou a R$ 60,9 bilhões.

Vantagens para o empreendedor

Ao se integrar ao sistema cooperativo, o empreendedor conta com alguns benefícios e vantagens. Na Feira do Empreendedor 2019, que será realizada em São Paulo de 5 a 8 de outubro com patrocínio do Sicredi, a instituição financeira cooperativa apresentará novidades, como o pagamento via QR Code, o lançamento de uma máquina compacta de cartões e soluções específicas em pagamentos, cobrança e fluxo de caixa.

De acordo com Sá, os Microempreendedor Individuais (MEIs) não pagam aluguel da máquina, que está com frete grátis para todo o país e conta com chip de internet wi-fi própria, reduzindo os custos de internet do empreendedor. O principal objetivo é facilitar a vida dos pequenos empresários, simplificando a gestão financeira e propiciando mais agilidade para o core dos negócios.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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