Francisco Carlos Caldas

A primeira incoerência que   destacamos aqui é dos meus tempos de 2º. grau no Colégio Estadual Manoel Ribas de Guarapuava, de um livro de inglês que tinha o relógio Big Bem de Londres na capa, em que um rapaz, fez um carta para a namorada dizendo que para ficar alguns minutos com ela, enfrentaria animais perigosas a unha, atravessaria águas revoltas, o que viesse de perigos e dificuldades pela frente, e depois dessas bravuras e bravatas todas, encerrou a missiva dizendo: “Irei vê-la hoje à noite, se não chover!”.

Tem uma outra passagem de um político que no período governamental 2013-2016, fez pesadas acusações contra um agente político e em 2020 foi candidato a Vice do que havia acusado e feito denúncia na Câmara.

Discurso de um petista que em relação a protesto e bloqueio de rodovia no início do Governo Lula, fez pesadas críticas ao ato, com rótulos de vagabundagem, badernismo e defendendo rigor no lombo dos protestadores, e nos últimos meses de 2023, houve dois bloqueios de rodovias pelo MST, PT, discípulos de J.P. Stédile e outros, e não se ouviu pregações contra; só quando a  negatividade e feiura é de adversários.

Uma incoerência impactante foi e é a de Geraldo Alckmin, de quem fui fã e já votei para presidente, que  atribuía  Lula e PT de criminalidade e muitas coisas ruins, e se aliou com os mesmos e se tornou Vice. Talvez a explicação seja “Quando não puder derrotar o inimigo ou adversário, una-se a ele”, e esperamos que não seja nada de formação de quadrilha.

Tem uma outra incoerência do dia 20/12/23, de Impasse do ex-Vice Presidente da República e do Bolsonaro, General Mourão  com o Deputado  Gilvan do PL-ES, no dia 20/12/23 por causa de um discurso deste último criticando abraço e beijo que Mourão deu em Flávio Dino quando de sua aprovação no Senado para ser Ministro do STF, lembrando que Dino chamou  bolsonaristas de fascistas, bandidos, piores do que assaltantes.

Em 2024 teremos novas eleições municipais em Pinhão e no País, e valentes, heróis, patriotas, guerreiros, pessoas gamadas e apaixonadas pelo POVO, principalmente os mais vulneráveis, os mais fracos e oprimidos, vão aparecer, pregando muito amor, competência, desprendimento, realizações, o mundo e o fundo, sacrifícios em prol do bem e causa pública, e depois, de receberem votos e serem eleitos, muitos mudam da água para o vinagre, da prata para a lata, do ouro para o couro, do mel para o fel,  e belos projetos de amor, ações sociais, realizações necessárias, são deixadas de lado e repetecos de INCOERÊNCIA se efetivam, e  CRISE MORAL E DE VALORES se agravam, e a cada dois anos temos que ouvir falações de pseudos salvadores da pátria, dos gostadores e gastadores de recursos e cortesias com chapéus alheios, dos venha a  nós e o nosso reino, e o povo fazendo papel de trouxa, comendo gato por lebre e ainda elogiando o tempero, e cantando “me engana que eu gostio/gosto”, “Aceita que Dói Menos”, e princípios do LIMPE, da eficácia e outros que vão para as cucuias, raio que o parta e “p. que os pariu”.

Para arrematar uma frase de parachoque de caminhão, que andou bombando na internet (facebook) nos últimos dias e que gravamos como uma pérola: “Vivemos um tempo difícil, em que o certo tem que se calar, para que a estupidez não se ofenda.” E mais: “O mundo está tão louco, que pessoas boas fazem terapia para aprender suportar as coisas que pessoas más fazem.”  E uma outra do poeta português Sidónio Muralha (1920-1981) para justificar não quietude e COERÊNCIA com CIDADANIA: “Parar não paro, esquecer não esqueço; se caráter custa caro, pago o preço.”

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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