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Neste dia, 13 de agosto, a Igreja no mundo dedica sua festa litúrgica à festa de Santa Dulce dos Pobres, canonizada em outubro do ano passado pelo Papa Francisco. Em Salvador estão previstas uma série de celebrações e atividades para marcar esta festa. O arcebispo primaz do Brasil, o cardeal Sergio da Rocha, falou com o portal da CNBB sobre sua devoção ao “Anjo bom da Bahia” e enviou mensagem ao povo de Deus presente no Brasil.

Cardeal Sergio da Rocha, ex-presidente da CNBB, novo arcebispo de São Salvador. Foto: Catiane Leandro – Assessoria de Comunicação da arquidiocese de São Salvador (BA)

O cardeal Sergio conta que ao chegar em Salvador foi logo visitar o santuário dedicado à Santa Dulce dos Pobres para rezar pedindo a sua intercessão ao meu ministério de Arcebispo, para Salvador e para toda a Bahia. “A minha primeira visita foi a ela. Mas, tenho a graça de presidir a eucaristia, pela primeira vez, no seu Santuário, justamente quando celebramos a sua festa, pela primeira vez, após a canonização”, disse.

Para o arcebispo será uma graça de Deus e uma grande alegria, que compartilha não somente com o povo baiano, mas com todo o Brasil, celebrar a primeira festa de Santa Dulce após a sua canonização. “A festa de Santa Dulce pode ser celebrada no mundo inteiro. Fico feliz em ver como ela é tão querida não somente em Salvador, mas por toda a parte. O ‘anjo bom da Bahia’ vai se tornando o ‘anjo bom do Brasil’, com devotos e admiradores por toda a parte”, confidenciou.

O arcebispo primaz do Brasil conta que é admirador e devoto de Santa Dulce há muito tempo. “Já tinha a sua imagem, em Brasília, antes mesmo da minha nomeação para Salvador”, disse.  Dom Sergio contou que sempre admirou  a dedicação de Irmã Dulce aos pobres e doentes, o seu testemunho de santidade através da caridade. O seu lema episcopal “Tudo na caridade” está muito alinhando aos valores vividos por Santa Dulce .

Anjo bom da Bahia, Anjo bom do Brasil

“Espero encontrar nela, cada vez mais, a inspiração e a ajuda para servir a todos, na caridade, especialmente tanta gente sofrida e fragilizada. Infelizmente, não pude conhecê-la, pessoalmente, mas Deus me deu a graça de conhecê-la, agora, com os olhos e o coração deste povo querido da Bahia, de estar mais perto dela”, disse. Para o arcebispo de Salvador a Igreja declarou a santidade dela porque já era reconhecida pelo nosso povo e porque sua santidade foi confirmada por um milagre (veja na matéria abaixo a história e as obras de Santa Dulce dos Pobres).

Neste tempo de pandemia, dom Sergio disse que o testemunho de Santa Dulce dos Pobres continua a trazer força e esperança, tempo de amar mais os doentes e os pobres, de sermos mais solidários”, disse. Ela foi o ícone da Campanha da Fraternidade deste ano cujo mote é o cuidado com os mais necessitados e continua a inspirar a ação emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar”. O arcebispo acredita que a celebração de Santa Dulce dos Pobres tem uma importância ainda maior neste ano de pandemia, necessitado de exemplos de amor e dedicação no cuidado pela saúde e a vida, especialmente onde se encontra mais fragilizada.

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