Francisco Carlos Caldas

Na manhã do 30/12/22, assisti e ouvi um vídeo da psiquiatra carioca Drª. Ana Beatriz Barbosa Silva, que fez abordagem sobre a HIPOCRISIA DA SOCIEDADE. É aquilo  que Freud falou, a massa não quer a verdade, quer ilusão, e toma golpe facilmente por estelionatários “intelectuais” (os 171),  As pessoas se viciam em engolir mentiras.

É mais ou menos a filosofia de vida do “me engana que eu gostio”. Isso ocorre de forma muito mais frequente de que pessoas pensam. É nos relacionamentos sentimentais (amor), na política, em quase tudo, onde predomina também o “faz de conta”, fingimentos.

Na política infelizmente a regra é o “venha a nós” para a classe política, onde o que predomina são egocentrismos, egoísmos, patrimonialismos, e agora nos últimos tempos as famigeradas emendas parlamentares, com ou sem orçamentos secretos, funcionários fantasmas travestidos de assessores parlamentares, de interior e do raio que o parta, como moeda de troca de votos e apoio. E preocupações com bens e serviços essenciais, prioridades, correta aplicação dos recursos públicos, com eficácia, eficiência e efetividade, é coisa anacrônica, jurássica, para “trouxas”, “otários”, “ingênuos”.

Lemos esses dias, informe de que no Paraná, 47% dos veículos estão em situação irregular, e isso provavelmente que alimenta a indústria das propinas, corrupção, e quem anda com Parati 1986, F-1000 1987 e moto 2008 tudo em dia e quitada, recebe rótulos de “pão-duro”, “mão-de-vaca”, “unha de fome”. E as ostentações dos endividados? E tem até uns inadimplentes que devem uma vela para cada Santo, é maços para o capeta,  e uns ainda se acham “os caras”, “as caras”, os bambans!

Em princípio ninguém tem nada a ver com a vida de ninguém, mas desde que atos não prejudiquem a vida dos outros, de terceiros, afinal a liberdade de cada um termina onde começa a do outro.

E nas outras relações humanas, de amor entre seres, amizade, gratidão,  consideração, respeito como estão as coisas? Aí é um campo minado, complexo, delicado, que só livros, cursos com a Drª. Ana Beatriz Barbosas Silva, ou experts da área, podem nos ajudar. Muita loucura, insanidade, equívocos, babaquices!. “O golpista do Tinder”, um documentário que estreiou na Netflix em 2021, é bem reflexivo. Quanto burrada a gente (pessoas) fazem na vida, e isso acontece não só com os de pouca formação educacional e carentes!

No coletivo, na massa, no fervor de uma multidão, as melhores decisões são escassas, e todo o cuidado é pouco  como com  golpes, que vão do canto do vigário, do bilhete premiado, dos saldos bancários, compra de bens,  dos falsos: nudes de pedofilia, sequestros, mudanças de celulares, de envios de recursos por PIX, para socorro de algum chegado.

Nesse dia 9/01/23, estamos abalados com os atos terroristas, depredações e vandalismos estarrecedores, tenebrosos ocorridos em 8/1/23 no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e da Justiça (STF), e com a morte de mais um ex-craque do futebol, Roberto Dinamite, do Vasco e do Brasil, depois do Rei Pelé em 29/12/23, mas mortes fazem parte da vida, e as barbáries de Brasília, são crimes abomináveis, da espécie “fim da rosca”, “da picada”.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, CIDADÃO municipalista).

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