A investigação, promovida pelo Gaeco, apontou para a existência de um grupo criminoso que atua em fraudes a licitações

O núcleo de Ponta Grossa (nos Campos Gerais do Paraná) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta quinta-feira, 30 de agosto, seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Londrina, São João do Triunfo, Pinhão e Reserva. Os mandados foram cumpridos no gabinete de um auditor fiscal na Receita Estadual em Ponta Grossa, um escritório de contabilidade e residências. 

Durante o cumprimento dos mandados, o auditor fiscal foi preso em flagrante por porte de arma.  Outras duas pessoas também foram presas em Pinhão por porte de munição.

A investigação, promovida pelo Gaeco, apontou para a existência de um grupo criminoso que atua em fraudes a licitações, com a participação do auditor fiscal da Receita Estadual. De acordo com o que foi apurado, o fiscal era dono de várias empresas que registrava em nome de terceiros para facilitar a manipulação das licitações.

Ele chegou a registrar três veículos (um Fusca e dois ônibus) e quatro empresas em nome de uma pessoa em situação de rua, cujo falecimento permitiu a descoberta dos fatos. Dentre os crimes investigados, estão falsidade ideológica, fraudes a licitação e crimes contra a ordem tributária, com ocultação de patrimônio, em associação ou organização criminosa.

Além da busca e apreensão destinada à coleta de provas, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa aplicou ao auditor fiscal medidas cautelares proibindo-o de manter qualquer contato com outros investigados e com a família do homem em situação de rua que figurou como dono do patrimônio do investigado.

Com Informações  da Assessoria de Comunicação PMPR

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