Formação educacional é e deveria ser algo meio que sublime para todos os seres, e nessa linha a temos como prioridade, e não foi à toa que quando retornamos de estudos para Pinhão em 9/03/1981, também atuamos na área educacional como professor no hoje Colégio Mórski (na época José de Mattos Leão), entre outras nas disciplinas de Geografia e História Econômica, Legislação e Educação Moral e Cívica-EMC, nos anos de 1981 a 1987. E depois damos aulas de História em Escola Girassol, nos de 1993-1994, e concluímos o curso de História na UNICENTRO no ano de 1996.
Paramos de atuar como professor, pelo fato de que com a mudança do hoje Colégio Mórski, de Básico em Administração para Propedêutico, as disciplinas que tínhamos preparo para ministra-las: Legislação e EMC deixaram de existir e mesmo já estando com estabilidade no Estado por dispositivo da Constituição Federal-CF/1988, pedimos demissão para não ser aproveitado na espécie “quebra galho” em outras matérias.
E nunca escondemos o nosso apego e gosto pelo magistério e por repassar conhecimento e experiências para os outros e até em função disso que construímos em 2005 uma sala de aula, na rua Nilo Vivier, nº. 89, para reuniões e repasses de orientações para assuntos diversos da ESCOLA DA VIDA, e principalmente assuntos informais de POLÍTICA E CIDADANIA. E nesse local de 22/02/2008 para cá ocorreram vários eventos formacionais, e só não aconteceram e não acontecem mais por falta de público interessado.
E o projeto “República – Pinhão que Queremos”/REPIQUE, de 15/11/2018, também não foi avante por motivo semelhante ao acima.
Já há algum tempo e nos dias atuais, há muitas oportunidades de estudos e formação, inclusive cursos superiores e pós presenciais e à distância, e isso deixa a impressão de que a educação e formação do povo está em situação satisfatória, mas, as coisas não são bem assim. Houve avanços, mas em algumas áreas como na política, as coisas deixam ainda muito a desejar, e muitas escolhas e votos ainda estão na linha do menos pior, do mal menor, e quase ninguém na linha do saudoso Milton Luis Pereira (ex-Prefeito de Campo Mourão e Ministro do STJ); e atualmente Senador Kajuru, ou do Serginho Meneguelli (Prefeito de Colatina-ES).
Nas eleições de 2020, em Pinhão, surgiram 137 candidatos a Vereadores e 7 a Prefeito, e pelo que dizem, propaganda e promessas que fazem, fica difícil você separar quem são os melhores, os mais sérios, honestos, competentes, amorosos ao povo e causas de interesse público e bem comum. Apresentam-se e é normal isso, um mais maravilhoso, eficaz e eficiente do que o outro, mas depois que chegam ao poder, muitos nas ações incoerentemente mudam o discurso, e surgem muito patrimonialismo, “venha a nós”, abusos, desperdícios, privilégios, concessões de muitas vantagens e direitos da linha cortesia com o chapéu alheio (com recursos públicos), e isso sem falar de turismos por conta do erário, com a desculpa e garupa de farra de curso, diárias, que diminuíram sensivelmente na Câmara de 2013 para cá, e Palmito-SC, virou passado.
É evidente que é quase querer demais encontrar na nossa classe política, alguém com a sabedoria do Rei David, a cultura do Dr. Enéas, a sensibilidade social e generosidade de um Zorardo de Deus Rocha, o talento de um Serginho Meneguelli (Prefeito de Colatina-ES), mas lamentavelmente há ainda nesse meio muito analfabetismo político, incoerências, demagogias, vulgaridade, atos de corrupção, falta de ética e males do gênero. A Escola da Vida é muito importante, mas em regra não é o suficiente, daí ser também fundamental, FORMAÇÃO POLÍTICA, que não é só em faculdade, escolas e cursos formais que se adquire, mas na participação, conhecimento e reflexões sobre as coisas que acontece no cotidiano de tua comunidade.
Francisco Carlos Caldas, advogado, ex-Vereador, municipalista e cidadão.
E-mail advogadofrancal@yahoo.com.br
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