Vivemos num contexto em que a falta de identidade tem levado muita gente a sucumbir diante de ideologias que oferecem um caminho danoso e complicado. O interessante é que se você é alguém bem resolvido em relação a valores e posturas é tachado de tantas coisas, sendo “cancelado”. Sinceramente, fico até receoso do dia em que alguém resolver defender que a roda tem que ser quadrada e assim começar a exigir que a sociedade concorde com uma aberração dessas.
Se você defende os princípios e valores bíblicos é tachado de retrogrado entre outras coisas. Pois bem, podem me tachar e tachar os cristãos verdadeiros do que quiserem, mas jamais nos dobraremos a ideologias que conflitam com a Palavra de Deus – simples assim. Vivemos sim um novo tempo, muita coisa mudou e isso é verdade, mas há bases que se forem banidas, tudo o mais acaba.
Há muitas discussões em relação a certas ideologias, cujo objetivo é atingir as crianças sobre aceitação e tudo mais, quando na verdade querem é influenciar na identidade das crianças que estão em formação. As vezes a criança se sente isso ou aquilo e nem por isso ela é isso ou aquilo. Se para cada “eu sinto” for criado uma ideologia, o mundo vira um caos. Quando criança queria ser o Jaspion, brincava de Jaspion, mas nem por isso exigi que se criasse uma lei para que todos me chamassem de Jaspion, senão seriam processados.
Se a criança se sentir um motorista não significa que o pai vai dar um carro a ela para sair dirigindo. Ok, antes de me acusar de ser simplista demais, lembre-se que as mesmas ideologias que defendem que a criança pode ser o que quiser e os pais tem que concordar, não defendem que um adolescente que mata outro pode responder por seu crime, porque não pode ser responsabilizado como adulto, isso é contraditório. Vejam como a coisa é complicada, diante disso defendo que precisamos ensinar aos filhos e filhas, ao próximo que o que é certo é certo, e o que é errado é errado e nenhuma ideologia vai mudar isso.
Como a Escritura sagrada mesmo afirma, que a nossa postura seja “sim sim” ou “não não”. Jamais defendo preconceito com os que tem opinião diferente, o grande problema é quando querem que essas opiniões sejam aceitas por imposição. Convivo com muita gente que tem opinião diferente da minha em vários aspectos, mas nem por isso são minhas inimigas. Ensino meus filhos que certos padrões de comportamento não são compatíveis com o que eles creem, mas isso não significa que eles devem ser preconceituosos com o outro, antes demonstrar amor cristão. Que Deus nos dê muita sabedoria e discernimento para vivermos neste mundo tão diverso, com opiniões tão diferentes sobre diferentes coisas.
Que Deus nos dê firmeza para não nos dobrarmos diante de ideologias destrutivas, que as vezes parecem boas, mas não são. Que Deus nos livre de termos um coração preconceituoso, mas que saibamos respeitar os limites do outro, lidar com as diferenças com prudência e amor.
Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão
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