poesia

Por Marcos Serpa

Pra não chorar tua saudade

Uma milonga assobio,

Um cambicho sem pecados

Deixou a alma vir como um rio.

Levando magoas e tristezas

Coplas de alma lavada,

Que a cada acorde maleva

Chora uma saudade guardada.

Na ponta rubra do meu lenço

Ficou um nome gravado,

Quem não sabe noutro recomeço

Já tens um beijo guardado.

Sigo esporeando a saudade

Que a trote segue adelante

Remoendo sonhos e ânsias,

Que se perdem num horizonte distante.

LUA CHEIA – SETEMBRO/2019

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