Francisco Carlos Caldas

 

Até 1970 a maioria das pessoas do País, moraram no meio rural; hoje só 16% e 84% nas cidades.

E também no mais antigamente as famílias eram mais numerosas. Por exemplo a irmandade do pai deste foram 10; da mãe foram 12, e a deste 6 irmãos, e este tem um casal de filhos e uma neta.

De uns tempos para cá e hoje, há todo um conjunto de informações e meios para que as pessoas planejem e tenham menos filhos e de acordo com as suas condições de idade, saúde, patrimonial e financeira, ou seja, no alinhamento neomaltusianista que é o melhor e que defendemos, e que inclusive nos levou a fazer projeto que virou a Lei Municipal nº. 920/1998 de 22/04/98, que instituiu o programa de Planejamento Familiar “FILHO DESEJADO” em Pinhão, sobre o qual e neomalthusianismo já foram publicadas abordagens em 12/12/2020 e  13/12/2021.

Para quem são pais, a maior realização  e em regra o que é mais buscado e até sonhado é ser bem sucedido na criação e formação dos filhos, e nisso é fundamental dotá-los de MECANISMOS DE DEFESA, prepará-los  para as adversidades, frustrações, que se precisa estudar e trabalhar bastante para se conseguir as coisas, espaços e vida digna e saber dar valor as coisas, e aprender que “quem não zela do que tem não pode reclamar o que não tem”, e não gastar mais do que ganha nem se atolar em dívidas com empréstimos e avais  e virar escravo do capital financeiro.

Hoje há pessoas que retardam paternidade, para “aproveitar” melhor a vida, com viagens, passeios, “curtição” como se diz, e há até uns adeptos do “filhos melhor não tê-los” pelo trabalhão danado que dão, preocupações e dispêndios que geram, doenças que se tem de enfrentar, crise de valores, problemas, e para uns até por ser um investimento oneroso e muitas vezes sem retorno.

A população mundial hoje superou a 8 bilhões de pessoas; o Brasil está em mais de 200 milhões e com um crescimento relativamente baixo (0,52%); os países mais populosos do mundo são Índia e China, ambos com mais de 1,4 bilhões de pessoas. Caso a população do mundo fosse reduzida pela metade, ainda se teria gente demais  e ainda situação agravada pelos estragos e maus usos que fazem dos recursos naturais, produção de lixo e poluição.

Quem não tenha descendentes e herdeiros há fatores negativos que é desmotivação para produções e realizações, e ter que deixar patrimônio que conquistou para o Estado muitas vezes mau gerido e alvo de pilhagem e males do gênero, mas para quem não tem descendentes e/ou herdeiros há uma saída estratégica que é  destinação específica em testamento que pode ser público ou particular para alguém, alguma  instituição filantrópica transparente, bem gerida, organizada e estruturada com controles contra achaques.

Sobre sucessões e discórdias sucessórias, em  22/02/2019 e 26/07/2021  fizemos e foram publicadas no Jornal Fatos abordagens que pensamos ser digna de leitura e reflexão, pois, como advogado militante há mais de 4 décadas em Pinhão, na área de sucessões, família, questões de terras nos deparamos com muitos problemas, prejuízos, discórdias na área.

Para encerrar a reflexão sobre filhos, destacamos os pensamentos abaixo:

 “É muito difícil criar e cuidar de filhos, pois é preciso dar-lhes, asas e raízes ao mesmo tempo.” (Ana Cristina Zamberlaum, psicóloga);

Filho não é investimento para te render lucros futuros; não é INSS para cuidar você na velhice; não é gênio da lâmpada pra realizar seus sonhos; não é robô para obedecer teus comandos.” (Thattu Nunes);

A gente cria filhos para o mundo, não para satisfazer nossas vontades, realizar nossos anseios e sonhos” (Abelardo Maranhão).

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

 

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