Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Tudo ao seu tempo, temos fases, metas, ideais e sentido à vida.

Quando criança e na infância, é a fase do brincar, do se divertir, das guloseimas, do zoar, das satisfações egocêntricas e coisas desse tipo.

 Na adolescência, que nas brincadeiras uns chamam de aborrecência, e que em tese vai dos 12 aos 18 anos, é a fase de problemas, insatisfações, questionamentos, da vulgaridade, do foco em paquera, namoro, sexualidade  E hormônios à flor da pele, das mudanças, e dificuldades de sincronizar as mudanças com a responsabilidades e necessidades de foco em estudos, educação e valores do gênero.

 Na juventude, para uns  dos 19 aos 29 anos ou dos 15 aos 24 anos como o IBGE define, é a fase do amadurecimento, das definições impactantes, casamento, união estável, paternidade, maternidade, questões patrimoniais e profissionais.

 Na idade madura, que vai dos 30 aos 60/65 anos, e das afirmações, consolidações, das definições ocorridos e rumos tomados. Nos parece em regra e tese  melhor fase, pois, as decisões que você toma, são mais firmes, sensatas, com maior potencial de acertos e práticas virtuosas.

 A velhice, que é depois dos 60 ou 65, é a fase do declínio, da colheita dos bons ou maus plantios efetivados, inclusive no aspecto da saúde, em que mesmos os que não fizeram extravagâncias  com fumo, álcool, drogas, abusos dos prazeres da carne, comilanças e sexo na adolescência, juventude ou idade madura, passam por perrengues, problemas, e como um carro velho, têm que seguido estar indo em oficinas, para apertar parafusos, trocar equipamentos, regulagens, atacar ferrugens e problemas dessa natureza.

 Cada um pode fazer um balanço analítico das fases de sua vida. Este escriba, por exemplo, tem boas recordações da infância, parte no meio rural e parte na Vila Nova de Pinhão. Da adolescência e juventude, não gostou muita dessa fase, de muitas privações, angústias, ralações, frustrações. Na fase madura, depois dos  23 até 60/64 anos, a melhor fase e decisões, de maior segurança e realizações.

 E a velhice para uns a partir dos 60 ou 65 anos, as preocupações maiores são com a saúde, subsistência. É a fase, que você deixa as maiores preocupações  não mais com você e filhos, para viver mais e muito em função de netos para quem  os tem. É uma fase, em que nos netos, você transfere a tua fragilidade e efemeridade da existência, e onde projeta uma certo anseio de se perpetuar um pouco mais diante dos mistérios de morte e eternidade.

Vivemos um momento de muitas doenças psicossomáticas, entre as quais, ansiedade, depressão, e em todas as fases da vida, para que elas sejam razoáveis ou boas, não podemos nos afastar de tripés, como entre outros focos, na família, igreja/espiritualidade e escola/educação, pois, se falharmos nesses bens e valores fundamentais, termos problemas, com sonhos e ideais de vida digna e honrada, de momentos bons e felizes, ainda que mesclado com alguns sofrimentos, angústias, desencantos, frustrações, que também fazem parte da caminhada da vida, que é bela e frágil como a chama de uma vela, que pode apagar a qualquer momento,  com o consolo de ter sido luz em escuridões e  útil a vida de alguém (pessoas, seres humanos).

            (Francisco Carlos Caldas, advogado, cidadão, pensante).

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