Famílias como é consenso, fato público e notório são as bases de uma sociedade. “A família é a célula mater da sociedade” na expressão de Ruy Barbosa. E a grandeza de um País depende das famílias que a constituem e da educação que é dada ao seu povo.

Em cada família e ser, há histórias de vida, e paradoxos de bons e maus momentos, alegrias e tristezas.

A Família Francisco Dellê e Querobina Rocha Dellê, da qual este escriba descende pelo lado materno, de 11 filhos (2 ainda vivos)  em torno de 107 anos de existência e 4 geração viva, tem em torno de 147 descendentes.

A Família Estevam da Silveira Caldas e Francisca de Oliveira Lima Caldas, da qual este descende pelo lado paterno, é mais antiga. Constituída no final século XIX, por volta de 1890 e de  9 filhos em que apenas 3 constituíram família e  3 gerações vivas, e tempo de mais de 130 anos é um pouco mais difícil levantar descendências, mas deve girar em torno de mais de 100, espalhados por locais diversos do Paraná e País. Família relativamente tranquila, e com 2 pessoas vítimas de homicídios. Muita nostalgia em torno da localidade de Capão Cortado, tafona, moinho de pedra movida a água, e as saudosas tias: Maria, Elvira, Francisca, Carlota, Hipólita, e Ana a única que casou e teve 11 filhos (2 ainda vivos) que formaram a Família Caldas da Silva.

A Família dos pais deste de 84 anos  de existência, 6 filhos  e de 4 gerações vivas, tem 37 descendentes.

A Família da esposa deste de  74  anos de existência, 7 filhos e 3 gerações vias, tem 27 descendentes.

A Família deste pensante e escriba, de 44 anos de existência, 3 gerações vivas, há 3 descendentes.

Cada Ser e Família tem uma história. E das coisas boas, positivas de cada um, sigamos como metas ou exemplos de caminhada. Das coisas ruins, negativas ocorridas, aproveitamos as lições para não se cometer erros semelhantes.

Das Famílias Silveira Caldas e Lustosa Mendes, muitas lutas em atividades rurais, principalmente pecuária.

Da Família Dellê, muitas peleias na área comercial, de atividades iniciadas em Pinhão por Luiz Dellê, depois Francisco Dellê e Irmãos Dellê. Família com em torno de 6  acidentes, perdas e acontecimentos trágicos.

No aspecto patrimonial e financeiro, tem aquela velha história: ancestrais e pais latifundiários e fazendeiros; filhos médios e pequenos proprietários, possuidores e produtores rurais; netos, bisnetos chacreiros ou Sem Terras, salvo honrosas exceções de alguns mais ambiciosos, empreendedores e visionários.

Todos somos uma somatória de virtudes e fraquezas. Por natureza todos os seres humanos são bons, e se alguns se desviam do caminho do bem, são por maus negócios, bobeiras, circunstâncias e revezes da caminhada da vida.

Cada ser que vem ao mundo gera necessidades, de espaço para morar, de alimento, de local e atividade de trabalho, de fonte de renda, e nisso é fundamental planejamento familiar, estratégias inclusive sucessórias, pois espaços estão diminuindo, pessoas cada vez mais consumistas, intolerantes e problemáticas.

Para encerrar a reflexão uma paráfrase de Andre Bach: “Minha vida é um nada, um minuto apenas na sequência dos séculos, mas a possibilidade de eu fazer ou deixar de fazer alguma coisa, tem consequências e repercussão futuras e sobre  gerações e isso constitui o valor de minha vida o que torna o bem mais precioso.”

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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