A Família Dellê, antigamente fazia alguns convescotes no dia 1º. de cada ano. Depois de anos de espera, fez o seu primeiro Encontro no Faxinal do Céu, Clube do Bosque no dia 12/10/2019, e até agora nenhum dos participantes nos deixaram, mas a Família de lá para cá, já perdeu 2 entes queridos: a jovem médica Luana Dellê Ditzel em 15/05/2021 e Sylthon Rocha Dellê, em 7/03/2022, que infelizmente não tiveram presente no evento.
Família Dôliveira, anos atrás fizeram o Encontro dos Primos, na hoje desativada e em ruínas Estância de Santa Clara próxima ao Rio Jordão, nas divisas de Pinhão e Candói.
A Família Gonçalves, descendente de Alcebiades Ferreira Gonçalves e do ex-Prefeito João Gonçalves e Felicidade Dellê, esta última que é irmã do pioneiro do comércio local, Francisco Alexandre Dellê, mais conhecido como Francisco Dellê, teve um Encontro em 8/12/2018.
A chamada Família Caldas da Silva, é originária da pinhãoense Ana Caldas da Silva (filha de Estevam da Silveira Caldas e da Mossica Francisca de Oliveira Lima Caldas) e do paulista João Lino da Silva. E Ana e João, tiveram 10 filhos: Luis, Lauro, Laudelino, Laertes, Léo, Lineu, Lindonor, Lindaura, Leoni, Leonídia. Atualmente só 2 estão vivos: Laertes e Lineu, e que residem em Ponta Grossa e Mato Grosso do Sul, respectivamente. E esses são primos deste escriba, por pai Eugenio Estevam Caldas, ser irmão de Ana Caldas da SILVA, e ambos, 2 de 10 filhos de Estevam da Silveira Caldas e Francisca Oliveira Lima Caldas (7 mulheres que só uma casou e 3 homens em que 2 casaram), o que significa nessa origem, não muito chegados a casamentos. E para completar a genealogia, Estevam, era um dos 12 descendentes de Salvador da Silveira Caldas e Ana Quadros de Oliveira. E Francisca, uma das 11 descendências de Pedro de Oliveira Lima Mossico e Hypolita Roza da Costa, todos nomes ligadíssimos a história principalmente rural de Pinhão.
Estamos fazendo essa abordagem em fomento a maior união entre familiares e parentes e a Encontros. A Família Caldas da Silva, fez nos dias 20 e 21/07/2019 o seu primeiro Encontro no Parque Coronel Lustosa, e de lá para cá, 3 participantes já faleceram (Cilene, Erondy e Mariza), e tem um novo encontro programado para os dias 9 e 10/07/2022 na sede do CTG Paula Gaudério.
Esses ENCONTROS FAMILIARES são muito importantes, e neles se busca manter e até criar LAÇOS DE FAMÍLIA E PARENTESCO, e até porque quem não sabe de onde vem (que desconhece ou nega suas origens) dificilmente saberá para onde ir. E os feitos, acertos e desacertos de nossos ancestrais, nos deixam legados, valores, aprendizados, conhecimentos, experiências que podem muito nos ajudar.
Muitas pessoas são parentes em Pinhão, e os das novas gerações, nem se conhecem, e quando constatam nomes patronímicos semelhantes, muitos, não tem nem noção do parentesco. Tios e sobrinhos e até primos (parentes de 4º. grau), ainda se tem algum conhecimento. Passou disso, se dá branco ou confusões em explicações genealógicas.
Um registro interessante e contextualizador de parentesco e genealogia: minha neta que completa 6 anos dia 7/6/22, e numa análise de 7/8 gerações tem laços de parentescos com os seguintes patronímicos (sobrenomes) em nº. de 26: Almeida, Alves, Caldas, Carvalho, Cordeiro, Côrtes, Costa, Dangui, Dellê, Faria, Galvão, Lima, Lustosa, Mendes, Menezes, Mossico, Moraes, Oliveira, Penteado, Prestes, Quadros, Rocha, Rodrigues, Silveira, Silvério e Siqueira, o que dá uma ideia das nossas origens miscigenadas.
Tem gente que acha isso tudo bobagem e assunto chato, mas não o são. Somos seres de 3 dimensões e tripés: passado, presente e futuro, e menosprezar origens e passado é um desserviço a nossa cultura e dignidade, e essas abordagens na linha do que Jacir Thadeu Ferreira Dellê, vem fazendo no facebook, não são só históricas, de saudosismo, nostalgismo, mas também de contexto reflexivo e SAUDADES de um tempo, fatos e pessoas que fizeram e fazem parte de nossas vidas, e muitos, na linha do dito pela escritora, poetisa carioca Cecília Meirelles que viveu nos anos de 1901-1964: Há pessoas que nos falam e nem os escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam; mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossa vida e nos marcam para sempre.”
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).
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