
Empatia já é uma palavra razoavelmente conhecida da população, e é definida no Google como a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, compreendendo os seus sentimentos, desejos, ideias e ações. É um comportamento que envolve validar os sentimentos e opiniões do outro, da mesma forma que se validam os próprios.
Aparentemente algo fácil de se compreender e praticar, mas no real as coisas não bem assim. Mas buscar empatia é uma salutar caminhada, e desenvolve, compreensão, tolerância, paciência, melhor convivência social.
Como profissional do direito e da justiça, como político e cidadão, há anos temos procurador nortear nossas ações usando a estratégia da empatia. É claro, tudo com as fraquezas e limitações que temos, e muito distante da linha de santidade ou da indagação: o que Cristo faria no meu lugar ou no lugar do outro, ou linhagem do gênero.
Em demandas que não gosto na advocacia, e conflitos de interesses o se colocar no lugar do outro, é muito interessante e de grande utilidade. É uma espécie “A arte da Guerra”, do chinês Sun Tzu que viveu nos anos 544 a 496 a.C.
Antônimos de empatia: apatia insensibilidade indiferença egoísmo antipatia, repulsa, ser pessoa fechada, fria.
Entre outros 4 aprendizados da empatia: saber ouvir, julgar menos, aceitar e aprender com as diferenças e respeito ao sentimento alheio.
A empatia é uma caminhada, e entre outras coisas, algumas situações são pertinentes na hora de decisões diante de atos e situações de pobreza, doenças, questão cultural e educacional de crianças, jovens e criminosos:
“Uma coisa é por ideias arranjadas. Outra é lidar com País e Pais de carne e sangue, de mil e tantas misérias”. (paráfrase de dito por Guimarães Rosa, citado pelo ex-Desembargador Moacir Guimarães).
“O alcoolismo é um dos flagelos da Humanidade. “É irrisão ter o homem feito das fezes de uma bactéria – sua delícia.” (Afrânio Peixoto). “O tripe: álcool, arma e volante, tem gerado muitas desgraças, tragédias, prejuízos, males.” (Abelardo maranhão, pseudônimo de um pensador pinhãoense).
“As crianças como as flores, precisam desabrochar para cumprirem suas missões e necessitam mais de exemplos do que censura.” (Anônimo).
“Não ponha cabelos brancos nos pequenos, eles tem direito a serem crianças. O maior erro dos adultos, aliás é tentar forçá-los a serem suas cópias” (Saudoso professor e cronista gaúcho radicado no Paraná, José Wanderlei Dias, que viveu nos anos de 1946-1992).
“Jovens, seres especiais: inocentes como anjos, orgulhosos como príncipes, valentes como heróis, vaidosos como pavões, teimosos como mulas, renitentes como potros, sentimentais como donzelas” (Henry Staley, explorador da África citado por Paulo Moreiti, professor da PUC-Pr).
“Quando leres a história de um grande criminoso, antes de condená-lo, agradece ao céu magnânimo opor não estares em seu lugar; por não teres teve envolvido nas mesmas circunstâncias ou não teres recebido os mesmos influxos.” – (Lichtenberg, físico, satírico e anglófilo alemão que viveu nos anos de 1742-1799).
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).
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