Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Os últimos anos da vida política brasileira, estão um horror, mas mesmo assim, entendemos pior: o tempo do faz de conta, da hipocrisia, do me engana que eu gosto, das coisas escondidas e quem ousasse falar ou revelar, anoitecia e não amanhecia, enfim das práticas ditatoriais, de fascismo, nazismo, comunismo, que nos privam entre outras coisas do sagrado direito de LIBERDADE.

Mais importante do que pessoas boas, são seguir e gostar de ideias boas, princípios de direito e de justiça, ética, decência, virtudes. Mas ainda, não temos a cultura de ações seguindo o princípio da impessoalidade. Ou seja, nos guiamos ainda muito por ações e legados de pessoas. E os seguindo, ficamos vulneráveis as suas fraquezas, falhas, e acabamos nos decepcionando, nos desencantando, e muitas vezes sem mais ter referências, e em quem acreditar, confiar, seguir.

Todos temos nossos ídolos, referências. Este escriba, foi e é  muito fã, entre outros de: Martin Luther King, Gandhi, Abraham Lincoln, Irmã Dulce, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Bento Munhoz da Rocha Neto, Marechal Cândido Rondon, Milton Luiz Pereira (o do fusquinha azul) este último que já mencionamos em várias crônicas, e que foi reportagem no Programa Fantástico do dia 30/4/17. E essas pessoas como humanos, é provável que tinham defeitos, cometido falhas/erros em suas vidas, ainda, que em tudo tenha, as questões de idiossincrasia, a cultura de cada povo, o relativismo de algumas coisas.

O ideal é ter uma linha de ação, e na base da simplicidade, que é o grau máximo da sabedoria. E nisso não se precisa sofisticação, complexidade, coisas psicodélicas, ainda que os avanços tecnológicos usados para o bem, desenvolvimento sustentável, melhoria da saúde, economia e outras sejam importantíssimos. Mas ainda em muitas coisas, principalmente na política, ainda é muito válido e atual, fazer o basicão, o feijão com arroz, o  cada um o que lhe pertence, saciar a sede com água; o não ficar, se apropriar, furtar, roubar ou fazer mau uso do que é dos outros; seguir tripés e focado no local e  MUNICIPALISMO.

No Pinhão, no Paraná, no Brasil e no Mundo, há muitas pessoas maravilhosas, e precisamos de discernimento, para identificá-los, e a honra de cada um é algo sagrado, mas em tudo, a que se respeitar o óbvio, a “natureza das coisas”, a razão/lógica. E  sem avacalhar com:  a mitologia, em que a grega somos muito fã; conto de fadas, fábulas, narrativas como as de que crianças eram trazidas nos bicos de cegonhas, que coelhinhos botam ovos de chocolates na Páscoa, que Papai Noel, entram pelos chaminés de casas para trazerem presentes, e outras coisas do gênero, da ARTE e nossa CULTURA.

Religião, fé, Bíblia, são campos que não ouso fazer incursões, mas entendemos que temos que ter o máximo cuidado  em citar Deus, Jesus Cristo, em nossas falas, escritos e pregações, é fundamental seguir o princípios do bem, do bom, do JUSTO, afinal, e como dizia o Padre Antônio Vieira: “É muito bom ser importante, mas é mais importante ser bom”. Ou o que disse Abraham Lincoln, quando lhe perguntaram que era a religião dele: “Quando faço o bem, sinto-me bem; quando faço o mal sinto-me mal, eis a minha religião”.

Para encerrar, que cada um responda ao questionamento da forma que quiser, mas de nossa parte, e sem cair no cada um por si e Deus por Todos, ou no Salve-se quem puder, pensamos que o ponto de partida para romper paradigmas e começar uma nova caminhada, é primeiro acreditarmos em nós mesmos,  no que está mais próximo de nós e do que mais temos  conhecimento, e cada um procurar fazer da melhor maneira possível a parte que nos cabe, que a Natureza é generosa, que Deus é em síntese, infinita Bondade, e entre outras maravilhas nos deu o LIVRE ARBÍTRIO e na nossa cabeça, a CONSCIÊNCIA que é sua presença em nosso ser.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e  cidadão  E-mail[email protected]

 

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