Francisco Carlos Caldas

Eu não sou louco. O mundo que não entende a minha lucidez”. “Prefiro ser louco num mundo em que os normais constroem bombas”, (Raul Seixas)

            Está se aproximando as definições do processo eleitoral de 2024.

Uma questão de relevância e que está sendo deixada de lado e a Câmara Municipal se omitindo e a nosso ver por interesse corporativo, de reeleições e escuso, é da alteração do art. 12 da Lei Orgânica Municipal-LOM para a redução do número de Vereadores de 13 para 11, face a isso ser questão constitucionacionalmente impositiva, visto a Pinhão pelo último censo do IBGE estar com menos de 30 mil habitantes. Há anos defendemos que a Câmara não tenha mais de 11 Vereadores.

Este pensante e escriba é adepto de ações e programas em cima de PRINCÍPIOS, do “LIMPE”, eficácia e outros, e a nível Nacional fã de: Rui Barbosa, JK, J.Richa, M.Covas, Tarcísio de Freitas de SP, Romeu Zema de MG, Ronaldo Caiado de Goiás-GO.

Em relação as eleições majoritárias (de Prefeito e Vice), estamos diante de um cenário de disputas de momento entre 5 respeitáveis pré-candidatos: o atual Prefeito Valdecir Biassebetti, Israel Oliveira Santos do PT, Letícia Gabrieli Martins,  Derci Lima do Podemos e Geraldo Marineski Caldas, pelo PDT.

O MDB de Pinhão que foi fundado em 23/8/1968 (quase 56 anos de existência), de apenas 10,45 anos de poder Municipal, de belas e construtivas realizações em 59,5 anos de história do Município, e  em que somos filiados desde 10/11/1981 e pelo qual já disputamos 7 eleições, 4 com vitórias, uma surrupiada (a de 1992) e duas perdidas,  a última eleição que teve candidatura própria foi nas eleições de 2004.

De novo se tentou alavancar um projeto de candidatura própria, tendo até ocorrido à disposição de um para o enfrentamento e sacrifício, com ideias e bandeiras diferenciadas de todos os demais, como entre outras coisas: implantação de obras e serviços de infraestrutura via Mapa Rodoviário, regularização documental de lotes por Equipe Disciplinar sem o setor privado estar forrando o pala de ganhar dinheiro em cima dos munícipes, com omissão, burrice e/ou desonestidade de agentes políticos; implantação de castração, controle ético de reprodução de cães; enfrentamento das gastanças com pessoal próximos e ultrapassando limites prudenciais, maior disciplina, economia, respeito aos princípios do LIMPE, eficácia,   não gastanças e desperdícios de recursos, enfim, ações diferenciados de mais austeridade, disciplina e gestão na vida pública, e a candidatura própria em pré-convenção do dia 9/5/24 foi rejeitada por  58,82% dos votantes (10 a 7), sendo isso na nossa humildade idiossincrasia, ideológica e doutrinariamente uma espécie de “fim da rosca”, “fim da picada”, e a iniciativa e projeto  pensamos não ser sido coisa de um violinista de uma nota só, e decisão de não candidatura própria ser um contexto de “não conjunto de ideias e criatividade diversas de criação de belíssimas canções”.

Município tem hoje fora os cargos de Secretários que são 11, 97 cargos  e a Câmara 19 em comissão, e infelizmente estamos diante de um cenário “político” de projetos mais de “Poderdo que causas nobres e de gestão, e esses 116 cargos comissionados fazem a diferença no processo eleitoral. Infelizmente muitos por razões diversas, entre as quais limitações patrimoniais e financeiras que geram falta de liberdade política, querem ir para o lado de quem tem mais possibilidades de vencer, na expectativa de ganhar algum cargo e até alguma “boquinha”, “barranco” para se encostar, banco para sentar ou algum ócio, vantagem indevida ou mal do gênero.

Contrário as vicissitudes, mesmices, patrimonialismos, gastanças e desperdícios que imperam na vida pública local, e MDB não tendo candidatura própria, ficamos de mãos e mente atadas, mas por não ser adepto de omissão, neutralidade, anulação de voto, vamos votar e apoiar um deles com os nossos 51 votos que pensamos ter de familiares e nossa área de influência como pinhãoense  conservador, normal, de direita, simples cidadão e inimigo implacável de:  corrupção, improbidades, lambanças, desperdícios,  injustiças.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e Cidadão).

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