Em meio às comemorações da vitória de Jair Bolsonaro, a Fôia de São Paulo estampou a foto dum casal de homossexuais. Um estava com a bandeira do arco-íris presa em suas costas e o outro com a flâmula do Brasil.

Os dois estavam de mãos dadas, vestidos com camisetas do presidente eleito, no meio da multidão de bolsomínios, bolsonarianos e bosonristas, numa tranquilidade sem par comemorando a vitória com os mesmos. Aliás, o casal em questão provavelmente também era bolsonarista.

Todos ali seriam “fascistas” na visão dos “defensores da democracia”. Essa imagem retrata de modo mais do que transparente o quão homofóbios eram e são os partidários de Bolsonaro ao mesmo tempo em que escancara o quanto que os seus detratores progressista são caluniadores cínicos.

O casal, como dizem os guris, estava de boas, como todos os demais cidadãos que lá estavam. Porém a extrema-impressa achou isso um absurdo.

A galera da “resistência” também. Para eles, o povo do bem, é um absurdo que os seus estereótipos deformantes – que eles utilizam para rotular seus desafetos, adversários e inimigos políticos – sejam desconstruídos tão facilmente com uma simples imagem, com um pequeno gesto, com um leve e sutil contato com a realidade.

Enfim, viva a diversidade sem cabresto ideológico.

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