Francisco Carlos Caldas

Do fato de gostarmos de psiquiatria, psicologia; de estarmos lidando com parente acometido de câncer em estado paliativo há quase 2 anos, de ter feito com dedicação a disciplina Medicina Legal, da época do curso de Direito em que chegamos até adquirir um Livro  de 758 páginas do professor Hélio Gomes, de já termos lidado com gente com bulimia, Transtorno Obsessivo Compulsivo-Toc comportamental, ansiedade e depressão; de termos feito Termo de Conclusão de Curso-TCC em 2014, sobre o Agentes Comunitários de Saúde-ACS, no curso de Administração Pública pela Unicentro/UAB; de termos lido 4 livros da psiquiatra  do Rio de Janeiro, Drª. Ana Beatriz Barbosa Silva, que amamos a sua intelectualidade e inteligência,  de já  termos feito vários escritos sobre saúde  dos quais destacamos 4 dos últimos tempos: “Reflexões sobre saúde”, “Busca de Saúde Mental na Política”,  “Saúde e Morte” e “Esquisitices” publicadas em 27/06/22, 03/10/22,  02/01/23 e  23/01/23, respectivamente, e disso e coisitas a mais  chegamos a constatação  de que “De perto ninguém é normal”.

No final de semana dos dias 18-20/03/23, ficamos por dois dias e duas noites seguidos, cuidando de um doente de cuidados paliativos  e isso tudo somado, a já  no início de 2023 ter ficado uma noite e um dia num Hospital de Guarapuava, cada vez mais valorizamos os profissionais da saúde, apoiamos e reconhecemos esforços do Poderes Públicos Municipais  e SUS, no enfrentamento  dessas necessidades.

A inspiração para esta matéria, nos veio de uma familiar que fez um diagnóstico de nós, que estaríamos acometido de DISTIMIA, doença que nunca tínhamos visto falar.

Em função disso, já de plano, fomos ver e ouvir vídeos da Drª. Ana Beatriz Barbosa Silva,  e cheguei à conclusão de que eu estou mais para ser  de “saco cheio”, estressado, pessimista, repleto de indignações, do que portador dessa ou outra doença psicossomática.

A Distimia, leva a pessoa a ficar chata, de difícil trato e convivência, de mau humor perene, que   vê muito o lado negativo das coisas e é  confundido  com a maneira de ser, “ o jeitão”  de cada um, e é de difícil tratamento.

Assim é válido e estamos  focados nessas coisas, fazendo matutações, buscando nos conhecer melhor, do legado de SócratesConhece-te a ti mesmo”, lutando e buscando otimismo, esperança, ver o lado bom das coisas, as lições e aproveitamos que cada coisa ruim deixa, e de todo esse enfoque a conclusão, de que não somos pessimista, nem estamos acometido de Distimia, mas estamos sim, como um ser REALISTA ESPERANÇOSO, de vídeos que assistimos do grande e saudoso professor e dramaturgo paraibano ARIANO SUASSUNA, e que viveu nos anos de 1927-2014,  com quem nos identificamos em muito, e já até fizemos uma reflexão sobre ele publicada no  do Jornal “Fatos do Iguaçu”, no dia 28/09/2020, e em “nuvens” do sistema tecnológico e da informática. Ser uma pessoa otimista, alegre, divertida, alto astral, “prá cima”, é ótimo e lindo, mas não por ilusões, fanatismo, vulnerabilidades ou por prática  “do me engana que eu gosto”.

Do escrito acima, quem é bem são da cabeça, que não tenha algumas esquisitices, “pecados” na área, que não esteja precisando de psiquiatra, de psicólogo (a), de psicanálise, terapia, do CAPS, ou que se comporta como “dono da verdade”, “professor de Deus”, “Sabe tudo”, o “Inteligentão ou sábio da Quebrada”, que atire a primeira pedra.

(Francisco Carlos Caldas, advogado,   CIDADÃO municipalista).

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