Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

É interessante hábito e filosofia de vida de se fazer balanços, faxinas, em finais de ano, e planejamentos em janeiros de cada ano.

       De uma atividade profissional tiramos férias em janeiro de cada ano; da advocacia quase nunca, ainda que nos últimos anos estejamos tendo uma atuação mais  seletiva, pois, em Pinhão já se foram 39 anos de luta.

       Em  janeiro/2020, entre outros enfrentamentos tristes, estivemos no velório de Gerson Sebastião Ferreira, de 65 anos no dia 1º., de Maria de Lourdes Toledo Tavares, de 83 anos, no dia 9; de Aimee Kempf Levinski Ferreira, de 5 anos no dia 19; de Almerino Almeida, de 70 anos, no dia 12; de Maria Clara Teixeira da Silva, de 51 anos, no dia 26, e ainda entre outras,  refletimos sobre: sobre a morte do amigo Osvaldo Capelete, de 81 anos, no dia 24; do ex-Vereador Júlio Machajeviski, sepultado dia 31, e ainda entre outras mortes,   de Jorge Matsuda, empresário máster e visionário incansável do agronegócio, de 71 anos, no dia 1º.; do médico Breno Casen, de 34 anos, de pancreatite grave, no dia 10; atropelamento em Guarapuava, de Dona Filomena Schipanski,  de 70 anos, no dia 12. As mais impactantes para nós, foram as de Aimee por ser criança e Maria Clara, por trágico  acidente.

       E isso tudo, muito pensativo sobre os noticiários sobre as enchentes e tragédias de Belo Horizonte-MG, cidades do Espírito Santo, no Rio de Janeiro, São Paulo; o coronavírus surgido na China e já com mais de 400 mortos.

       Além disso tudo no último janeiro e início de fevereiro/2020, matutamos sobre as mortandades e criminalidades no interior de Pinhão, principalmente na região do Distrito do Bom Retiro, furtos que estão a ocorrer em nossa cidade, inclusive de veículos, em que meliantes ousaram furtar no dia 31/01/20  até a nossa velha e histórica Parati, adquirida em 1991, e que foi usada em 7 eleições municipais, e outras eleições e peleias de cidadania, e até de alguma assistência social. Furto na madrugada do dia  4/2/20, de um gol branco placa BQ-2324, só para dar uma ideia da situação que Pinhão sofre.

       Estamos altamente preocupados também com as ocupações irregulares e invasões de terras inclusive públicas, e dizem que que essas coisas não estão ocorrendo só por sem terras, vulneráveis, ou pelos “sem eiras nem beiras”, mas,  por gente que tem outros imóveis, bens e carros, e que eventuais regularizações possessórias e documentais, vão alimentar a especulação imobiliária, que é praxe ocorrer em imóveis de projetos habitacionais da COHAPAR, como o ocorrido, com as 162 casas do Programa Casa da Família do hoje Núcleo Darci Brolini; do Núcleo Hipólito Martins; da Colina Verde, de entrega de chaves em dezembro/2016. Assim, começamos 2020.

      (Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão)

 

 

 

 

 

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