“Estou tão nervosa.”

– O que foi?

“Convidei o povo do trabalho para um almoço lá em casa no domingo.”

– Ah  que legal! Já contratou a cozinheira?

“Não. Eu que vou cozinhar.”

– Que ótimo! Não sabia que você cozinhava.

“Nem eu. Vou descobrir se de fato cozinho no domingo.”

– Ué? Você não sabe se cozinha e chamou gente pra comer na sua casa? É muito corajosa essa moça! Está de parabéns!

“Corajosa nada. Sou é maluca mesmo.”

– Nada menina, você já sabe o que vai fazer?

“Não!”

– Não? Mas hoje já é sexta-feira. Tem razão de estar nervosa. São quantas pessoas?

“Acho que são 10.”

– Você acha? Não tem certeza de quantas pessoas irão à sua casa almoçar no domingo  nem sabe o que vai servir e hoje já é sexta-feira! Você tem razão.

“Razão em quê?”

– Em ficar nervosa. Você não tem nada pronto até hoje. Eu já estaria careca.

“Você pode me ajudar?”

Assim, Ela e a amiga montaram o cardápio.

Coisas rápidas e práticas de se fazerem.

“Estou um pouco mais calma. Muito obrigada.”

– Espere! Ainda não terminou. Confirme aí quantas pessoas irão a esse almoço.

Algumas mensagens foram e voltaram.

Outras foram e ficaram sem respostas.

Meia hora depois:

“Serão oito pessoas.”

– Poxa, melhorou bem. O que elas irão beber?

Conversa vai, conversa vem, as bebidas foram escolhidas.

Convidados definidos, cardápio escolhido, bebidas selecionadas.

“Agora estou calma.”

– É claro. Você não estava nervosa, estava era perdida.

Lição do dia: sem planejamento e organização, a ansiedade e o nervosismo fazem morada em qualquer coração!

Vivi Antunes é ajuntadora de letrinhas e assim o faz às segundas, quartas e sextas no www.viviantunes.wordpress.com

 

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