Por Valter Israel da Silva e Claudemir Gulak
Já informamos através desta coluna, que a Conferência das Partes (COP) é o órgão Supremo da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre mudanças do Clima. Foi adotada em 1992 e se reúne anualmente. A 26ª edição da Conferência das Partes (COP26) foi realizada, desta vez, na cidade de Glasgow, na Escócia.
Informamos também que em 2015, na COP 21, realizada em París, as principais lideranças do mundo firmaram um acordo para a redução das emissões de gases do efeito estufa, limitando o aumento médio da temperatura em 2° C em comparação a períodos pré industriais. Para atingir este objetivo os países devem desenvolver ações como: aumentar o uso de fontes alternativas de energia, aumentar a participação de bioenergias na matriz energética, utilizar tecnologias limpas nas indústrias, melhorar a infraestrutura de transportes, reduzir desmatamento, entre outros.
E que a COP 26 tinha como objetivo revisar e monitorar como os países estão executando as ações para o cumprimento das promessas do acordo de París.
Em síntese a COP teve avanços e deficiências. Podemos citar dois avanços importantes, o primeiro foi um acordo para proteção florestal, para combater o desmatamento e deter e reverter globalmente as perdas florestais e a degradação até 2030. O segundo foi o acordo em torno da meta de redução da emissão de gás metano em 30% em menos de dez anos.
Por outro lado, não houve uma distribuição clara por pais, dos percentuais para redução destas emissões. Os presidentes da China e da Russia, que são potências muito importantes no debate ambiental, não compareceram na COP 26. Muitas dificuldades para encontrar consensos com países como a Índia.
Já para Greta Thumberg, jovem sueca, ativista do clima e meio ambiente, organizadora de protestos durante a realização do encontro, a COP 26 foi um fracasso: “Não é segredo que a COP26 é um fracasso. Não podemos resolver uma crise com os mesmos métodos que nos colocaram nela”, protestou Greta.
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