Foto: Franklin de Freitas

Redação Fatos do Iguaçu com site BEM PARANÁ

Centenas de estudantes, professores, servidores de universidades, de escolas estaduais e municipais participam de atos contra os cortes de verbas na Educação. Em Curitiba o ponto de concentração das manifestações é a Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), bem no centro da Capital. 

O principal ponto é o protesto contra cortes no orçamento de universidades e na educação básica. O Ministério da Educação (MEC) já fez bloqueios de R$ 5,7 bilhões, o que representa cerca de 23% do orçamento discricionário (não obrigatório), cortando verbas direcionadas a todas as etapas da educação, incluindo a Educação Básica. 

Professores e estudantes da rede estadual de ensino também confirmaram presença. Escolas municipais da região metropolitana também terão o funcionamento afetado. Sindicatos de professores e servidores estão, inclusive, disponibilizando ônibus a quem quiser transporte para participar do ato.

Também são esperadas a participação de integrantes de universidades e escolas particulares. Na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), por exemplo, as coordenações dos cursos liberaram os professores dos cursos para que não realizem atividades avaliativas e chamadas de alunos.

A Greve Nacional da Educação foi chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). Um dos motivos da escolha da data foi para que o protesto nacional ocorra simultaneamente à presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub, na Câmara dos Deputados. Inicialmente convidado pelos deputados para prestar esclarecimentos sobre os cortes, agora o ministro deve ser obrigado a comparecer à Casa.

 

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