Cefaleia é, nada mais nada menos, um sinônimo de dor de cabeça. Ou seja, todas as dores de cabeça, das mais simples às bem chatas, podem ser denominadas de cefaleia, sem medo de errar.

Uma de suas formas de manifestação é a enxaqueca. Na atual classificação da Sociedade Internacional de Cefaleia, existem por volta de 150 a 200 tipos diferentes de cefaleias.

Características clínicas e o diagnóstico definem as cefaleias primárias, no caso elas são a doença, e não sintoma de outro problema de saúde.

Marcelo Ciciarelli, do Departamento Científico de Cefaleia da Associação Brasileira de Neurologia, explica que a enxaqueca é hereditária.
“Ela apresenta normalmente uma dor de moderada a forte intensidade. É chamada de pulsátil. Costuma piorar com a movimentação e, normalmente, vem associada de intolerância à luz, barulho, presença de náuseas e vômitos. Em certos casos, provocam de intolerância a odores”.

Outra forma de cefaleia é a tensional, caracterizada por uma sensação de pressão. A intensidade varia entre leve e moderada, não piora com atividade e movimento nem é acompanhada de outros sintomas.

O diagnóstico correto, naturalmente, é responsabilidade do médico especialistas. Há dois tipos de tratamento para enxaqueca. Quando de crise, são ministrados analgésicos comuns, anti-inflamatórios e ainda medicamentos específicos, como os Triptanos, que também ajudam a melhorar as náuseas. De outro lado, existe o tratamento preventivo, em que o paciente faz uso remédios diariamente com o objetivo de diminuir a frequência das crises.

“Temos alguns grupos farmacológicos, como os betabloqueadores, também adotados para hipertensão arterial. Existem determinados antidepressivos úteis ao tratamento, além de drogas antiepilépticas. Mais recentemente começaram a ser introduzidos os anticorpos monoclonais. São ministrados em injeções subcutâneas aplicadas uma vez ao mês, com a meta de bloquear o peptídeo CGRP, o qual causa a inflamação dos vasos cerebrais” afirma Marcelo Ciciarelli.

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