Cartão de crédito

Redação Fatos do Iguaçu

O endividamento segue sob controle no Paraná. Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 89,7% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida em setembro. O índice subiu discretamente em relação a agosto, quando estava em 89,4%.

Já a parcela de endividados com Contas em Atraso e Sem Condições de Pagar as Dívidas em Atraso continua caindo, o que sinaliza o início da recuperação do orçamento das famílias paranaenses, que estão conseguindo quitar suas dívidas. O percentual de endividados com contas atrasadas ficou em 28,1% no mês passado ante 29,5% em agosto. Já os que afirmam não ter condições de quitar as dívidas corresponderam a 12,9% em setembro em relação aos 14,0% em agosto.

O número de paranaenses endividados ficou acima da média nacional, de 67,2% em setembro, com leve queda em relação a agosto (67,5%). Cabe ressaltar, no entanto, que o endividamento no Paraná sempre foi acima da média brasileira, considerando o alto nível de emprego e situação favorável de renda no Estado. 

Em relação a agosto as dividas no cartão de crédito subiu 6,2%

O cartão de crédito continua concentrando a maior parte das dívidas dos paranaenses e seu uso vêm aumentando desde julho, quando correspondia a 69,9% das contas, passou para 71,6% em agosto, e chegou a 76,0% em setembro. Na comparação com agosto, as dívidas no cartão de crédito aumentaram 6,2%. As dívidas no cartão de crédito são mais acentuadas entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, em que essa modalidade de compras correspondia a 85,4% das contas a pagar. Já entre as famílias com renda até dez salários mínimos, representou 74,0% das dívidas no mês passado.

Os outros tipos de dívidas mais recorrentes entre os paranaenses são o financiamento de veículo, que ficou em 8,1% em setembro, e o financiamento imobiliário, com 7,3%.

Com Assessoria

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