EDITORIAL

De quem é o problema?

Todas as vezes que acontece um crime, principalmente se ele ocorre provocando muita violência, a sociedade se agita e clama por segurança pública. As pessoas ficam alguns dias falando do assunto e dizendo que precisa ser feito isso e aquilo e sempre muito no achismo.

Passados alguns dias, que nem precisa ser muito, em torno de três a uma semana, a questão de segurança pública vai para o esquecimento. Até porque falar, apontar é bem fácil e agora, com as redes sociais ficou facílimo e confortável, pois se pode esbravejar do conforto do sofá de cada um.

Porém, segurança pública é dever do Estado, mas obrigação de todos buscarem soluções e dar contribuições que de fato tragam melhoria para a situação, para esperança da insegurança pública. Contudo, essa anda meio em falta no mercado, pois atitude vai levar a envolvimento, compromisso, esses componentes não são muito apreciados pelas pessoas.

Essa semana aconteceu em Pinhão o Seminário Regional sobre os Conseg, que são os Conselhos de Segurança, quem foi gostou muito, aprendeu mais ainda, mas, apesar da ampla divulgação, poucos, bem poucos mesmo tiveram a atitude de ir lá na Câmara passar a tarde discutindo sobre segurança pública.

Ah, era a tarde, horario comercial, bem se não se tirar um tempo para discutir e planejar sobre como superar a insegurança pública, a sociedade vai continuar chorando e esperneando a esmo quando os crimes acontecerem. Para quem não foi, informamos que no Seminario a proposta era colocar junto no mesmo espaço para dialogar poder público, polícia civil e militar e esses foram.

Vamos ser justos, a representação foi pouquíssima, mas a sociedade se fez presente. Os poucos que foram viram o quanto foi proveitoso e sentiram que o problema da violência é de todos.

Contudo, o espaço continua aberto para a participação, pois no Seminário ficou claro que os Conseg são espaços para elaboração e concretização de programas e projetos que atuam na prevenção dos crimes, mas ele só funciona se os cidadãos de bem abraçarem a causa, pois quem foi viu claramente que se não houver uma união de forças, um planejamento de ações a insegurança pública nunca vai virar segurança.

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