Foi 2017…
2017 foi O ano! Até começou com uma carinha bonitinha e que seria cheio de alegrias. só que, na realidade, acabou se tornando um ano extremamente difícil, pode-se dizer até pesado, seja na área política, seja na área econômica e ai, consequentemente, na área social e cultural. Na área da comunicação não foi diferente! Claro, ele não poderia terminar diferente, mas, confessemos, por mais pessimista que alguém fosse, jamais imaginaria a tragédia que aconteceu no dia 1º dezembro no Alecrim.
A violência contra os bens materiais foi pequena em relação à destruição da história de cada uma das 14 famílias, dos sonhos e futuros que elas tinham plantaram naquele local. Mas, quem comandou a destruição, queria realmente machucar e machucou, pois mexeu, tentou destruir o sagrado das pessoas. Olhando o ano até novembro, ele fica até levinho diante do sofrimento e perdas dessas famílias. Contudo, é a dor e a dificuldade que mostra o valor da união e permite vivenciar a fé com intensidade.
A capela foi destruída, derrubada, mas a fé dos posseiros foi fortalecida, foi ela quem os sustentou e está sustentando lá, em baixo dos barracos, prontos para recomeçar A união entre eles, MST, empresários, comunidade em geral, permitiu a luta, deu a base para as primeiras batalhas. Foi sim um ano muito complicado para quase todos, porém, é nesses anos que se separam o joio do trigo, pois só ficam os bons, os que acreditam no sonho, os que mesmo diante das dificuldades econômicas, emocionais, físicas, sorriem, levantam a cabeça e vencem um dia de cada vez.
E assim foi o ano no Fatos do Iguaçu, vencido um dia de cada vez. Ele testou nossa capacidade de driblar a dificuldade financeira, a decepção em relação ao outro. A nossa paciência em relação à morosidade e até incompetência do processo burocrático. E estamos aqui, chegando junto com nossos leitores ao final de 2017 e, como vocês, tendo a certeza que chegaremos em 2018 mais fortes, mais esperançosos e com a certeza que 2018 será sensacional e cheio de bênçãos.