A missão de cada um…

Reza a lenda que todos têm uma missão a cumprir na terra. Se é lenda ou fato,  vai depender do jeito que cada um olha a vida e qual é a sua crença religiosa, seu jeito de ver a vida e a morte. Mas, o que é fato, é que dentro da sociedade, com certeza as pessoas têm papeis a desempenhar, alguns impostos pela vida, outros por escolha. Quem decide ser candidato a prefeito ou vereador está escolhendo um caminho, um papel para desempenhar na sociedade. Um papel muito sério, de muitas responsabilidades. A função, a missão de quem é candidato, é refletir sobre o município, é pensar suas mazelas e potenciais e propor caminhos para superar as mazelas e maneiras de fortalecer e desenvolver os potenciais. E a missão do candidato é propor o que é possível, realizável, caso contrário ele se torna um estelionatário, pois vende apenas o brilho do ouro de tolo. Mas a sociedade também impõe papeis aos cidadãos e um deles, no caso do Brasil, é de ser eleitor. Não é um papel que se possa escolher entre ser ou não ser, dos dezesseis aos dezessete ele é opcional, pode-se dizer que é treino, um estágio. A partir dos dezoitos é obrigatório. Contudo, seja no período que ele é opcional  ou obrigatório, deve ser exercido com muita responsabilidade, reflexão e consciência, pois essa escolha não é qualquer escolha. É uma escolha que vai mexer diretamente na vida de quem escolhe e de todos os outros munícipes. Pois se o candidato não pode iludir, enganar com falsas promessas, o eleitor não pode votar por votar, escolher aleatoriamente ou pensando exclusivamente no seu umbigo e muito menos trocar seu voto por benesses, seja ela gasolina, emprego, contratos futuros com a administração pública, porque na escolha do voto está a qualidade da educação que será dada às crianças, qual o tipo de saúde pública será ofertada à população, o desenvolvimento urbano e rural, assim, uma administração que falha, que peca contra o desenvolvimento, é também de responsabilidade do eleitor. Por isso é preciso conhecer e bem os candidatos e o seu pensar sobre o município. E a imprensa também nessa roda viva da vida tem o seu papel a desempenhar, que é de mostrar os fatos, colocar a informação à disposição de todos, de auxiliar o cidadão a formar sua opinião sobre a sua comunidade. Por isso, a partir da próxima edição o Fatos do Iguaçu trará as entrevistas com os candidatos de forma clara, transparente, com equidade, exercendo assim o papel que cabe à imprensa no pleito eleitoral. Agora, se os candidatos vão vender ilusão ou realidade nas entrevistas, ficará na consciência de cada um, assim como se o eleitor vai optar por aproveitar as informações e fazer uma análise crítica ou meramente se iludir com o brilho do falso brilhante, fica a cargo da escolha de cada um.

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