Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

 

 Já fizemos várias reflexões escritas sobre tripés em nossas vidas, priorizações a coisas da cabeça.

O corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros, e as três partes são importantes, mas disparadamente a cabeça está em todos os aspectos acima de tudo. E ouvimos muito isso quando criança: “quando a cabeça não ajuda é o corpo que paga”. E também cumulamos histórias e experiências de pessoas que se deram mal, por não cuidarem bem da cabeça, e não me refiro a isso só no aspecto educacional/formacional que ajuda muito,  mas há outros aspectos de relevância na área.

A gente se assusta com a quantidade de problemas que estão a existir na área. E uns com depressão, outros como transtornos obsessivos compulsivos-TOCs, bipolaridade, síndrome de pânico; muitos viciados em internet, celular, facebook, redes sociais, bebidas alcoólicas, drogas, agressividade, espírito e conduta litigante/belicante, vulgaridade de ficar falando e vendo defeitos  e culpa  até de suas próprias mazelas nos outros, e a coisa descamba por aí, e “cabeça boa”, gente “prá frente”, otimista, que irradiam boas novas , que animam e nos fazem crescer, escasseiam.

Já revelamos medo e preocupações que temos com o Mal de Alzheimer, pois, que judiaria é, pessoas que na velhice poderiam curtir a vida, ficar contando histórias e paparicando netos, e que acabam em uma espécie de estorvo, vida vegetal, e em que a morte vem com uma espécie de alívio e necessidade.

Saindo do campo pessoal/individual de cada um, destacamos a importância de “cabeças” nos órgãos e organizações. Um Município/Prefeitura por exemplo, precisa ter um comando e geral, o Prefeito, e num segundo escalão, Secretários municipais, e assim sucessivamente, cada um fazendo da melhor forma a parte que lhes cabe. Numa Câmara Municipal, o seu presidente tem que ser o cabeça (grande líder), depois, cada Vereador, dar o rumo das ações para as coisas acontecerem.

Os troncos e membros dos corpos, são também importantes, mas as funções são diferentes, e não podemos esquecer que nos troncos ente outras coisas estão os corações, e que os membros superiores (braços) e inferiores (pernas), são instrumentos de caminhada/locomoção, tudo comando pelo cérebro, que está na cabeça.

Hoje ao que parece, o  chique, o xodó, é ser diferente. Usar tatuagem, piercing, ser volúvel, relacionamento amoroso e sexual com pessoa do mesmo sexo, e que cada um  que faça o que lhe dá na cabeça.

Temos o entendimento e refletimos muito que não estamos cuidando direito das nossas cabecinhas. A globalização, as informações se socializaram, mas a esmagadora maioria a nível superficial, e muita gente perdendo tempo com bobagens e superfluidades, e se formando bando de alienados. E aí, que entra a questão dos “cabeças”, dos líderes de verdade, com visão sistêmica, que cada vez o Pinhão, o Paraná e Brasil muito precisam, para fazerem a diferença, produzirem mais com menos, sinergia, e pólos irradiadores de boas ações e bons exemplos e serem gestores de verdade.

Em síntese é preciso na linha de frente das mais diversas atividades, particulares e públicas, pessoas “cabeças” como se diz, líderes de verdade, não de ditadores, pseudos donos da verdades que inexistem, e que cada ser comandado, faça a sua parte, mas usando e zelando também da melhor forma possível o corpitio, mas de maneira mais especialíssima, a cabeça, em que só as informações e conhecimentos adquiridos em escolas não têm sido o suficientes, e situação ainda fica mais grave, para quem não  tem base em alguns tripés, como: família, igreja e escola; ver, julgar e agir, e outros.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, cidadão).

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