Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Em época de pandemia do coronavírus – COVID-19, isolamentos e crise econômica e política que sofremos, entre tantos releituras feitas, encontramos em nossos arquivos e apontamentos, um poema do amor e da bondade, que lemos na Revista AM de julho de 1984, que reproduzimos abaixo e  que é um pérola reflexiva:

       “Quem é bom, doa um pouco; quem ama vive para doar.

       Quem é bom, suporta a ofensa; quem ama esquece.

       Quem é bom, compadece-se; quem ama ajuda.

       Quem é bom, sorri; quem ama faz sorrir.

       Quem é bom, começa e acaba; quem ama começa para nunca acabar.

       Quem é bom, faz o que pode; quem ama faz o impossível.

       Quem é bom, ajuda o que está perto; quem ama está sempre perto.

       Quem é bom, mede sua ajuda; quem ama ajuda sem medir.

       Quem é bom não condena; quem ama recebe o condenado.

       Quem é bom, também ama; quem ama é sempre bom.

       Quem é bom, não faz mal a ninguém; quem ama só faz o bem.

       Quem é bom, faz o bem e se vai; quem ama, fica para fazer o bem”.

        Depois dessa releitura e reflexões, a conclusão que na melhor das hipóteses, sou apenas um razoável ser e  cidadão; não bom e um tanto distante do que é verdadeiramente o amor, que só alguns poucos seres especialíssimos e na linha da santidade, conseguem exercitar, como por exemplos Madre Tereza de Calcutá, a baiana Irmã Dulce.

         Nessa linha de raciocínio, meta e até um ideal de ser bom, já está de bom tamanho. Na edição nº. 241  de 15-21 de março de 2006 do Jornal “Fatos do Iguaçu”, foi publicado uma crônica de nossa lavra, “A BONDADE E A POLÍTICA”, que tem relação e pertinência com a abordagem em tela.

            Por desencantos, comodismo, egoísmo e males do gênero, no quatriênio 2021-2024, estamos decididos a ficar em oposição construtiva, independentemente de voto e de  quem venha vencer as eleições 2020 e governar. Ser e estar situação, não ser ouvido e alvo de desconsideração é horrível, e só aceitável para adeptos de mansa cornitude ou que se contenta com algum benefício especifico e pessoal, e que compromissos de ações de bem comum sejam deixadas de lado ou  para as calendas gregas.

 (Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão. E-mail [email protected])

   

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