poesia

Por Marcos Serpa

Ser solitário é um chamado

Constante à poesia

Aqueles que dia a dia,

Os olhos tem que apertar

Parapoder inxergar

O horizonte vasto,

A grandeza dos pastos,

E de muito diferente

Dos que só tem pela frente

O morro do vizinho

Pra encurtar caminhos

E avistar algum poente.

Por muito tempo

O horizonte é uma jornada,

Que vai direcionada,

A uma grande reflexão,

Que a paz no coração,

Geralmente se culmina

Na larga e xucra sina

De não servir a sociedade

Não ter fama ou notoriedade,

Viver em espaço aberto,

Não sujeito e liberto

De si a propria autoridade.

E quando o coração

Dialogar com o vento,

Aliviando pensamentos,

Pra definir personalidades,

Sem cabrestos e vaidades,

Senhor de suas formas

Desses que não se conforma,

Com regras impostas,

Que com tapinha nas costas

Logram algum achego

E por de tras dum pelego,

Tosam a tua resposta.

Compartilhe

Veja mais