Há muito tempo, meu filho mais velho, quando ainda era bem pequeno, andava meio pesteado. Tadinho. Levamos ele a um médico e este, após examiná-lo, receitou um punhado de remédios que eu e minha esposa, convencidos do diagnóstico apresentado, passamos a utilizá-los com o guri. Porém, o tempo foi passando e nada do abençoado melhorar.

Quem é pai sabe o quanto isso aperta o coração da gente.

Diante desse fato, fomos procurar uma segunda opinião. Na verdade, era para ser a primeira, só que para conseguir uma consulta com esse pediatra é uma novena, tamanha era e é a sua competência. Por isso, num primeiro momento, havíamos procurado outro senhor de jaleco branco, pois, como diz o ditado popular, quem não tem cão caça com o que tem.

Enfim, noves fora zero, conseguimos marcar a consulta com o homem e nos despinguelamos para levar o pequeno ao seu consultório que fica numa cidade não tão próxima da nossa. Após um calvário de espera entramos na sala do bendito. Sentamos, contamos toda a romaria de sintomas e mostramos ao velhinho os medicamentos que estávamos administrando em nosso filho.

O pediatra pegou as caixinhas, leu as bulas rapidamente, mirou-nos nos olhos e nos fez as seguintes perguntas: vocês sabem que laboratório é esse? Vocês têm alguma referência desse fabricante? Por um acaso, vocês sabem a quanto tempo esse medicamento está no mercado? É óbvio que não sabíamos responder a nenhuma dessas perguntas e, é claro, ficamos com uma baita cara de tacho.

E o velhinho não parou. Nos lembrou de algumas obviedades ululantes que, até então, não levávamos em consideração. Primeira: que não devemos confiar cegamente na indústria farmacêutica. Há empresas sérias, que tem um nome a zelar, e há aquelas que não precisamos comentar.

Segunda e mais importante: medicamento bom e eficaz é aquele que está há décadas no mercado. Se ele está a cinquenta, sessenta, oitenta anos ou mais sendo utilizado pelas pessoas, isso é um indicador de que o remédio é bom pra caramba; eficiente, eficaz e efetivo.

Segundo ele, deveríamos procurar evitar o uso de medicamentos que estão a pouco tempo na praça e que tenham sido produzidos por um laboratório cuja a procedência seria, no mínimo, duvidosa. Utilizar uma substância que não passou pela provação do tempo é pedirmos para servir de cobaia e, no caso, permitir que nossos filhos sejam utilizados como tal.

Corei de vergonha. Minha esposa também. Obviamente, nunca nos esquecemos desse sábio conselho que nos foi dado por um homem que pratica a medicina a mais de três décadas.

Hoje, vivemos a polêmica da vacinação obrigatória com a administração de vacinas que estão em fase de teste e que, por isso, em termos objetivos, são de eficácia questionável.

Diante desse fuzuê, pergunto aos meus botões: políticos que querem obrigar a população a tomar uma vacina que está em fase de testes, que está sendo desenvolvida as presas, a toque de caixa, estariam querendo reduzir o povo todo à condição de cobaia? Tais figurões estariam preocupados com o povo ou com os interesses da indústria farmacêutica? Eles querem defender a integridade das pessoas ou trabalhar ativamente em prol da agenda globalista?

Perguntas, meu caro, perguntas que não querem calar. 

Não sei se elas, as perguntas, movem o mundo como diz o bordão do velho comercial televisivo, mas com toda certeza elas armam a nossa alma e a defendem das insídias daqueles que venderam a sua própria em nome dum cadinho de poder.

(05/11/2020)

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

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