Assassino de Artêmio Beltrame pegou 17 anos

No último júri realizado em Pinhão, na quarta-feira, 22 de junho, no banco dos réus estava João Maria Ferreira de Oliveira, acusado do homicídio do médico veterinário João Artêmio Beltrame, 64 anos, em dezembro de 2014, na localidade de Guarapuavinha.

O júri, presidido pelo juiz Vinicius de Mattos Magalhães, contou com a defesa da vítima do promotor de justiça Eduardo Ratto Vieira, que pediu duas qualificações para o crime. A primeira, por não dar direito à defesa, já que vários golpes foram dados quando a vítima já se encontrava de joelhos. A segunda pelo motivo ser fútil.

O promotor pediu também um acréscimo à pena, já que João Artêmio Beltrame tinha mais de 60 anos, segundo a lei, o que o torna mais frágil. E pediu também que o réu fosse julgado e condenado por corrupção de menor, posto que o mesmo cometeu o crime na presença do seu sobrinho, que na época era menor de idade.

O advogado de defesa nomeado pela justiça foi Jean Carlos Lieber, de Guarapuava, que mesmo tendo feito uma boa argumentação, não conseguiu derrubar a tese do Ministério Público que o réu era culpado e que tinha cometido um crime hediondo duplamente qualificado. A tese de corrupção de menor, que está no artigo 144 B, elevou a pena do réu, que foi sentenciado a 17 anos e 5 meses em regime fechado.

PRÓXIMOS JÚRIS

Está marcado para o dia 1º de julho o próximo júri. Quem sentará no banco dos réus será Roni Proença Pires (vítima Orestes Lemos da Silva). Dia 5 de julho é a vez de Joelson de Jesus Santana. Dia 13 de julho será Adão Carlos Kovalski. Dia 22 de julho é a vez de Reginaldo Victor (vítima: Ronaldo Ederson Pontes). E, no dia 26 de julho, o réu é Emílio Ovinski.

O público lotou o Tribunal do Juri para acompanhar o julgamento (Foto: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

O público lotou o Tribunal do Juri para acompanhar o julgamento (Foto: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

Promotor de Justiça  Eduardo Ratto Vieira (Foto: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

Promotor de Justiça Eduardo Ratto Vieira (Foto: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

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