Por Dominique Acirema S. de Oliveira 

A crença que possuímos sobre as coisas podem, por vezes, nos levar ao engano que nossas limitações são de fato a medida correta das “L”imitações. Isso é importante destacar, até porque nossos constructos são a base de nossa realidade pela qual é buscada a verdade e é um engano comum buscar a “minha verdade”, como se pudéssemos carimbar o título de propriedade.

O que resulta dessa busca individualista, e perceba que disse individualista e não individual o que nesse caso são coisas diferentes, são doutrinas divergentes, contraditórias e corrosivas que estão a destroçar o que ainda nos separam dos animais, a razão.

É bem verdade que vez por outras algum dilema nos pega de calça curta, veja, somos avesso às revoluções então como impedir a marcha do progressismo que avança com a força de um blindado e com todo o “bonde pesadão dão”? Ou pior, e se o “baile todo”, digo, nossa contemporaneidade, já está vivendo de forma efetiva a total depravação moral e ética, o esfacelamento dos princípios religiosos ocidentais e a destruição da base da sociedade: a família, como diante dessa realidade devemos nos portar? Revolucionar para voltar aos princípios conservadores? Contraditório, aparentemente.

Entretanto o raciocínio pode ser usado como ônus da prova, em outras palavras, todos são conservadores na medida das coisas que lhe convêm. Isso porque o conservadorismo não é um ideologia estática, nem mesmo ideologia é. Scruton diz que: “O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, leis, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las isoladamente.

Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo (tiro porrada e bomba); o labor da criação é lento, árduo e maçante. Esta é uma razão pela qual os conservadores sofrem desvantagem quando se trata da opinião pública. Sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa.”

E essa percepção de mundo foi muito bem utilizada pela esquerda desde a Revolução Francesa que os bens deste mundo são injustamente distribuídos e que a culpa não é da própria natureza humana, mais de usurpações praticadas por uma classe dominante.

Percebemos que as mudanças que já adentraram nossa religião, sociedade e política são previamente trabalhadas na literatura a qual vem depois arrastando os “Oliveiras, os Limas e claro, os Silvas que a estrela não brilhou ele era funkeiro mais era pai de família”.

Esse literatura é dedicada a descontruir escola, família, educação, lei, por meio das quais a herança da civilização ocidental chegou até nós, e isso por exemplo, em Foucault é visto como “estruturas de dominação”, entretanto outros meramente veem esses elementos como instrumento da ordem social.

Dos jacobinos aos farofeiros vestindo a capa da virtude do politicamente estamos perdendo uma batalha injusta porque sabem aonde bater, porém enquanto escrevo essas frases Rocky Balboa fala: “Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha.” E tem mais uma, o cristianismo foi perseguido, sofreu atentado de homicídio, foi tido como entretenimento nas arenas do coliseu e mesmo assim ainda pulsa com a força do madeiro que foi levantado o qual segurou aquele que pintou as estrelas, não será a secularidade que o afogará. Então vamos continuar em frente, centrado em buscar uma moral superior, a lutar contra a carne e olhar para a Luz!

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