Por Valter Israel da Silva e Claudemir Gulak
A produção de alimentos saudáveis é um desafio que tange nossa sociedade. Agrotóxicos, pesticidas e outros aditivos químicos poluem o solo, as águas e o ar, comprometendo assim, nossa qualidade de vida. Por outro lado há quem diga que não é possível produzir em larga escala, para alimentar tanta gente, usando outro modo de produção. Sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável são termos bastante pregados na atualidade para tentar frear e fazer com que a sociedade possa repensar suas atitudes, estas que com o aumento de demandas e o consumismo, têm degradado cada vez mais a natureza.
Muito tem se falado em ações sustentáveis, e muitas dessas ações estão sendo colocadas em prática, como exemplo, podemos citar as ações da Rede Ecovida de Agroecologia, que é uma organização que abrange a região sul do Brasil, trabalha com a produção agroecológica, organiza circuitos de comercialização e utiliza certificação participativa, em que: “No caso da Rede Ecovida de Agroecologia a Certificação Participativa se dá em torno do Produto Orgânico e a credibilidade é gerada a partir da seriedade conferida à todo o processo, partindo da palavra da família agricultora e se legitimando socialmente, de forma acumulativa, nas distintas instâncias organizativas que esta família integra.”
Aqui na região, têm um Núcleo Centro Sul da Rede Ecovida, puxado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores, em parceria com cooperativas, associações, prefeituras municipais, que organiza 65 famílias distribuídas em seis grupos nos municípios de Pinhão, Reserva do Iguaçu, Guarapuava, Bituruna e Turvo, com a perspectiva da criação de pelo menos mais três até final de 2021. Têm duas agroindústrias certificadas em Pinhão, Reserva e Bituruna e está em discussão a certificação de uma agroindústria em Guarapuava.
Organizações e ações como estas nos trazem esperança.
Acesse o link e conheça mais: http://ecovida.org.br/sobre/
PARA LER OUTROS ARTIGOS – CLIQUE AQUI