Francisco Carlos Caldas

De longa data nos preocupamos  sobre a problemática de OBRAS INACABADAS, e até com esse título tivemos uma reflexão publicada no antigo Jornal “A Voz do Pinhão”, edição de 16-31/10/1990, e registramos isso como um dos PROBLEMAS URBANÍSTICOS DE PINHÃO, na edição 880, de 25 de janeiro de 2019, no Jornal “Fatos do Iguaçu”.

E há também as obras suntuosas, “elefantes brancos”, feita para desvios, desperdícios, lambanças com os recursos do erário público, que para muitos é como fosse coisa sem dono ou como de todos que geraria o direito de cada uma também tirar lascas, surrupiar e tirar vantagens indevidas a luz do  direito e da justiça.

Voltamos ao foco principal que são obras e serviços mal acabados,  porque qualquer caminhada que a gente dê em algum lugar, se encontra coisas inacabadas, que vão de calçamentos sem meio fios ou vigas nas partes terminais, para que pedras na se soltem, visto isso na  Av. Hipólito Ayres de Arruda, esquina com a Frei  Corbiniano, no dia 28/04/22. Anos atrás isso em calçamento  num trecho do Arroio Bonito, e por aí a fora.

Quantos prejuízos de obras e serviços inacabados e mal acabados, inclusive dos transtornos de restos de materiais que são deixados e desperdiçados.

Algumas obras são feitas e viram elefantes brancos, como o ocorrido com Escola Municipal  na localidade  dos Freski, proximidades de Alecrim e Santa Emília; Posto de Saúde no Assentamento Faxinal dos Silvérios; Postinho de Saúde nos Albinos. Mal acabados, também são não uso de coisas feitas.

E há ainda as aquisições de terras  feitas para coisas que não aconteceram, como entre outros casos, aquisição de terras que hoje virou ocupação irregular em terras do imóvel “Dois Irmãos” de aquisições de sucessores de Serafim Ribas Sobrinho, nas proximidades  do Loteamento Colina Verde, da Casa Familiar Rural; nas terras adquiridas de Marins Rocha França, para ampliação do Parque Industrial, e que virou um assentamento irregular.

O prédio da Escola Professora Maria Elvira Gomes de Oliveira, salvo falha de memória era para ter sido terminado em 2016, e só agora este ano  está sendo objeto de uso.

E a nível de Brasil, se a gente for pesquisar e se aprofundar no assunto,  vai ficar ainda mais desencantado, aborrecido, enojado, envergonhado, triste, de situação que só não é pior do que, morar perto da Cracolândia; guerra de trincheira no inverno; do que está ocorrendo com o povo ucraniano, da invasão e destruição que os russos estão fazendo na Ucrânia.

No setor privado, há prejuízos de obras inacabadas ou mal acabadas, mas daí, é problema de cada um, e muitas vezes por falta de recursos, de planejamento. No setor público, a desgraceira é maior, e em regra causada por incompetência e/ou desonestidade, ou duas coisas juntas, ainda que sejamos mais tolerantes com a incompetência, por causa de fraquezas e limitações humanas, em que falhas e erros, infelizmente são comuns ocorrerem.

A abordagem é feita em cima do PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE, de forma que não tem como alvo nenhum ex ou atuais dirigentes políticos especificamente e na linha de se  abordar sobre o milagre (fatos) sem denominar o Santo, o que é mais salutar, didático  e construtivo.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).

Clique  👉 AQUI   – PARA LER OUTROS ARTIGOS

Compartilhe

Veja mais