Rev. Sandro

O feriado da “semana santa”, a “sexta-feira da Paixão”, nem sempre traduz o real sentido da Páscoa. A maior manifestação de amor na história, ocorreu há mais de 2000 anos atrás, quando Jesus – o sentido da Páscoa, foi crucificado, morto e ao terceiro dia ressuscitou. Quando afirmo, que a Páscoa aponta para maior manifestação do amor de Deus pelas pessoas, significa Jesus Cristo se doou em favor de pecadores. A grande questão é: o que isso tem a ver comigo e com você?

Pois bem, de forma bem prática, eu e você somos alvos do amor de Deus. Precisamos compreender que o amor bíblico é ação, é um verbo, não é simplesmente um amor de palavras, ou de momentos, é um amor perseverante, duradouro, que não diminui com tempo, e não acaba devido aos contextos ruins, é um amor que se doa. Há na Escritura Sagrada uma afirmação que diz “nada nos separa do amor de Deus” (Romanos 8.39).

A Pandemia, as crises, as tempestades da vida, não interferem no amor de Deus para conosco. Nas mais tensas dificuldades, como essa que estamos vivendo, pode surgir a dúvida no coração de alguns, com respeito a esse amor. Quero dizer o seguinte, os questionamentos em si, não trazem paz, conforto, esperança. O ousar confiar e descansar no amor presente e real de Deus traz paz, esperança, força em meio as tribulações da vida, refúgio em meio a Pandemia.

Está mais que comprovado de que Jesus se sacrificou por amor. Convido você a pensar da seguinte forma: Se Deus nos ama tanto, que enviou seu Único Filho para morrer em favor de pessoas pecadoras, significa que Ele continua nos amando, mesmo em dias de Pandemia. Ele cuida sim de seus filhos, Ele fortalece os seus filhos, Ele ama os seus filhos, a prova disso é a Páscoa, Jesus morreu na cruz, essa é a maior manifestação do amor de Deus.

Agora lembre-se, o amor de Jesus derramado em nosso favor, nos leva a amar o próximo também. De nada adianta celebrar a Páscoa, trazer a memória o que Jesus passou, se as atitudes demonstram hipocrisia, orgulho, mentira, descaso. De nada adianta se fingir de piedoso na igreja, sendo que na prática, é um péssimo pai, filho, cidadão, profissional e outros. Quem diz que ama a Deus e não demonstra esse amor ao próximo, não compreendeu o que Jesus fez na cruz, na verdade não compreendeu o sentido da Páscoa.

A Escritura Sagrada nos faz uma importante exortação: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. (1 João 4:20). A Páscoa então, é a grande manifestação do amor de Deus por mim e por você, esse amor está presente em nós e nos leva a amar o próximo intencionalmente.

Que na Páscoa do amor, possamos agradecer a Deus pelo Seu amor para conosco e que possamos demonstrar esse amor aos outros, levando em conta também, os decretos sanitários, não aglomerando, isso também é uma atitude de amor.

Uma feliz Páscoa

Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão

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