Imagem meramente ilustrativa | Criada por IA
Redação fatos do Iguaçu com IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medidor da inflação no Brasil, encerrou 2024 com uma alta acumulada de 4,83%, ligeiramente acima dos 4,62% registrados em 2023. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE e reflete o impacto nos preços ao longo do ano em várias áreas da economia, com destaque para Alimentação e Bebidas, que puxaram o índice para cima.
Dezembro com alta de 0,52%
No último mês do ano, o IPCA subiu 0,52%, acelerando em relação a novembro (0,39%). A maior influência veio do grupo Alimentação e Bebidas, que teve aumento de 1,18%, seguido por Transportes (0,67%) e Vestuário (1,14%). Apenas o grupo Habitação apresentou queda, com recuo de -0,56%, devido à redução na conta de energia elétrica residencial (-3,19%) e à mudança para a bandeira tarifária verde.
Destaques do ano
- Alimentação e Bebidas: O grupo registrou a maior variação no ano, com alta de 7,69%. Produtos como carnes (20,84%), café moído (39,60%) e frutas (12,12%) tiveram forte impacto.
- Transportes: Subiu 3,30%, influenciado principalmente pela gasolina (9,71%) e pelo etanol (17,58%).
- Habitação: Alta moderada de 3,06%, com destaque para os aumentos nas taxas de condomínio (6,25%) e aluguel residencial (3,45%).
Regiões mais impactadas
A inflação foi mais sentida em São Luís, que registrou uma alta acumulada de 6,51%, puxada pelos aumentos da gasolina e das carnes. Já Porto Alegre teve o menor índice, com variação de 3,57%, graças à queda nos preços de alimentos como cebola e tomate.
O que esperar em 2025?
Apesar do índice de 2024 ter ficado dentro da meta estabelecida pelo Banco Central (que tinha teto de 5%), a alta nos preços de itens essenciais como alimentação e combustíveis mantém o tema da inflação em destaque. Para 2025, o mercado seguirá de olho em políticas públicas que possam conter os impactos nos preços e no poder de compra dos brasileiros.