Foto: Eduardo Andrade/RPC

Redação  Fatos do Iguaçu com Portal GI e RPC

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Uma operação da Polícia Ambiental realizada nesta quinta-feira (5), em Pinhão, no sul do Paraná, resultou no resgate de 14 pessoas que trabalhavam em condições análogas à escravidão em uma carvoaria na zona rural do município. O responsável pelo local foi preso em flagrante. A notícia foi divulgada inicialmente pelos jornais da RPC e pelo portal G1.

De acordo com as autoridades, os trabalhadores não utilizavam Equipamento de Proteção Individual (EPIs) e não dispunham de condições mínimas de higiene e alimentação. A carvoaria também operava de maneira irregular, sem licença do órgão ambiental responsável.

Ação da Polícia Ambiental

A investigação começou após a identificação da carvoaria por meio de imagens de satélite. No local, a Polícia Ambiental constatou diversas irregularidades, incluindo o funcionamento sem licença ambiental e a presença de carvão vegetal de origem nativa sem autorização. A área foi embargada e todo o material encontrado foi apreendido.

Crimes Investigados

O responsável pela carvoaria deverá responder por múltiplos crimes, incluindo:

  • Manter trabalhadores em condições análogas à escravidão;
  • Operar um estabelecimento poluidor sem licença ambiental;
  • Ter em depósito carvão vegetal de origem nativa sem autorização.

Além das questões criminais e ambientais, também serão apuradas as violações às leis trabalhistas.

Repercussão

O caso repercutiu amplamente nos noticiários locais e estaduais, gerando indignação pela gravidade das condições a que os trabalhadores estavam submetidos. A Polícia Ambiental reforçou a importância da denúncia de práticas ilegais e da atuação conjunta para combater o trabalho em condições degradantes.

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