Foto: © Bruno Peres/Agência Brasil

Redação Fatos do Iguaçu com Agência Brasil

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Na noite de quarta-feira, 13 de novembro de 2024, por volta das 19h30, duas explosões foram ouvidas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em decorrência do incidente, o prédio do STF foi evacuado, e uma pessoa faleceu, conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Em nota oficial, o STF relatou que “foram ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão, e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. Servidores, colaboradores e o público presente na sessão que analisava uma ação sobre letalidade policial em favelas também foram evacuados por precaução.

As autoridades, incluindo policiais militares e bombeiros, foram acionadas e realizaram uma varredura na área. A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou as primeiras providências investigativas, acionando a perícia ao local. O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal abrirá inquérito para apurar o suposto atentado, mobilizando equipes especializadas, como o Comando de Operações Táticas (COT) e o grupo anti-bombas.

Em resposta ao ocorrido, o acesso à Esplanada dos Ministérios foi fechado, e a segurança no Palácio do Planalto, situado no lado oposto ao STF, foi reforçada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto no momento das explosões, tendo deixado o local por volta das 17h30 em direção ao Palácio da Alvorada.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, manifestou repúdio aos ataques e solidariedade aos ministros e parlamentares, enfatizando a necessidade de restabelecer a paz e a segurança.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, esteve na Praça dos Três Poderes e conversou com os policiais presentes.

As investigações estão em andamento para determinar as circunstâncias e motivações do incidente.

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