Foto: Naor Coelho/Fatos do Iguaçu

Redação Fatos do Iguaçu com  vara Plenário do Tribunal do Júri de Pinhão – PR

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No próximo dia 19 de novembro de 2024, às 9h, o Tribunal do Júri de Pinhão-PR será palco do julgamento de Antônio dos Santos, acusado de homicídio qualificado. O caso, que teve início em 2017, envolve a morte de João Maria Pavloski, ocorrida em 19 de janeiro daquele ano, no município de Reserva do Iguaçu. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Paraná, o réu teria desferido um golpe fatal de faca no peito da vítima, causando a morte por hemorragia interna, conforme o laudo cadavérico nº 15/2017.

O crime foi classificado como homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, inciso IV do Código Penal, sob a alegação de que o acusado utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com o processo, Antônio dos Santos bateu à porta da residência de João Maria Pavloski, atacando-o de surpresa com uma facada, impossibilitando qualquer reação da vítima.

A denúncia foi formalmente aceita em 21 de janeiro de 2018, e o réu foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri em decisão proferida pela juíza Paula Michelle da Silva Araújo. A defesa do réu tentou a impronúncia ou absolvição, mas o Tribunal optou por levar o caso a julgamento popular, conforme a sentença de pronúncia emitida com base no artigo 413 do Código de Processo Penal.

No dia 17 de outubro de 2024, foi realizado o sorteio dos jurados que participarão da sessão. Além disso, a magistrada ordenou diversas diligências preparatórias, incluindo a notificação das testemunhas, requisição de força policial para garantir a segurança do julgamento, e organização de serviços gerais e alimentação para os envolvidos nos trabalhos.

O Tribunal do Júri, composto por cidadãos de Pinhão e região, será responsável por decidir o destino de Antônio dos Santos, que responderá pela acusação de homicídio qualificado. Caso condenado, o réu poderá enfrentar uma pena severa devido à natureza qualificada do crime. O julgamento, que ocorre sete anos após o fato, deverá atrair grande atenção, dada a brutalidade do caso e o tempo decorrido até sua resolução.

 

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