Foto: reprodução/vídeo

Redação Fatos do Iguaçu

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Em um áudio divulgado nesta quarta-feira (12), o diretor do Hospital Anjo Protetor de Pinhão, Reinaldo Rocha, se manifestou sobre a recente interdição da instituição pela Vigilância Sanitária. Segundo ele, a medida surpreendeu tanto a administração quanto os profissionais da saúde, e ele criticou duramente o que chamou de exagero por parte das autoridades de fiscalização.

Rocha afirmou que o hospital havia recebido uma visita inicial da Vigilância Sanitária, que apontou algumas falhas e estipulou um prazo de 15 dias para que os problemas fossem corrigidos. No entanto, ele relatou que, antes do término desse período, uma nova visita surpresa foi realizada e, sem prévio aviso, o hospital foi interditado.

O diretor expressou perplexidade com a situação, insinuando que a ação da Vigilância pode ter motivações políticas, já que o município se encontra em um período eleitoral. “A quem interessa o fechamento de um hospital neste momento político? Quem seria afetado diretamente com essa interdição, além da comunidade?”, questionou. Ele ressaltou que o maior prejudicado é a população de Pinhão, que depende dos serviços de saúde oferecidos pelo hospital.

Rocha também afirmou que o departamento jurídico da instituição já está tomando as medidas cabíveis para reverter a interdição e retomar o atendimento. “Nossos advogados entendem que houve um exagero por parte da Vigilância Sanitária e que a interdição não era necessária”, declarou.

Durante a mensagem, o diretor defendeu a qualidade dos serviços prestados pelo Hospital Anjo Protetor e destacou a competência de sua equipe. Ele ainda mencionou que a situação, embora temporária, é fruto de um contexto político desfavorável, onde, segundo ele, existem “inimigos ocultos” que não desejam ver o hospital em pleno funcionamento.

Rocha finalizou o comunicado agradecendo o apoio da população, que tem se manifestado de forma solidária ao hospital e sua equipe. Ele afirmou que a interdição será revertida em breve e que a instituição retornará ao atendimento normal “nas próximas horas”.

A direção do Hospital Anjo Protetor segue buscando uma solução jurídica para reabrir suas portas e continuar oferecendo assistência médica à população de Pinhão e região.

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