Francisco Carlos Caldas

Assunto que bombou nos últimos dias e principalmente em 2 e  4/3/2024, foi sobre estradas municipais. E isso remeteu a nossa memória, entre outras uma abordagem nossa publicada no antigo e extinto Jornal “A Voz do Pinhão”, edição de 1º-15/07/1992 com o título “Programa Rodoviário Municipal” que depois constou em programa de governo do MDB nas eleições 1992, matérias publicadas no Jornal Fatos do Iguaçu: edições: de 16-31/03/1999 e de nº. 107,   de 16-30/1/2001; nº.  639 de 28/02/2014 “Mapa Rodoviário”; edição 694 de 10/04/2015; nº.  699 de 15/05/2015. E numa  matéria que saiu no Jornal Correio do Povo de Laranjeiras do Sul, do dia 7/3/2014, houve um enfoque forte sobre MAPA RODOVIÁRIO, referente debates ocorridos na sessão da Câmara do dia 24/02/2014.

Este escriba e pensante, participou de vários atos de CIDADANIA e POLÍTICA ao longo de décadas, e principalmente de 1988 para cá, de implantação em Pinhão, de abertura e manutenção estradas, obras, serviços na antiga Secretaria de Transportes (atualmente Infraestrutura), via planejamento estratégico, e com prioridades em cima de  MAPA RODOVIÁRIO/VIÁRIO, que inclusive constou em Lei Municipal do Plano Diretor (nº. 1.296/2006, de 21/12/2006 de Mobilidade), já revisionada.  A ideia lançada em 1992, era de que estradas ruins, precárias ficassem no mapa em vermelho; as meia boca em amarelo, e as boas em verde ou azul, se priorizando  estradas do transporte escolar e caminhos do leite como nº. 1 (um), e depois as de escoamento de produtos perecíveis como soja, milho, batata, feijão, pepinos e outros, e depois, de transporte de erva-mate, gado, madeiras (pinus, eucalipto).  Caso as coisas fossem trabalhadas dessa maneira, não teria em tese a lamentável ocorrência do dia 2/3/2024, de falas de Vereadores na Rádio Comunitária Pioneira de Pinhão-RCP  no meio dia de 4/3/2024 e de falações na sessão da Câmara desse mesmo dia.

Os sucessores e adquirentes de terras de  Estevam da Silveira Caldas, Francisca de Oliveira Lima Caldas, Eugênio Estevam Caldas e Georgina Dellê Caldas,  têm uma propriedade  rural produtiva   em torno de 190 alqueires na localidade de Dois Pinheiros, próximo a Cooperativa Agraria, e em 43 anos que estamos lidando lá e domiciliados em Pinhão, só uma vez patrola passou lâmina no trecho de 1 km de acesso da estrada geral e arterial, e foi pedido para não mais fazerem patrolamento; se quisessem servir, que escarificassem e colocassem cascalhos em alguns pontos de trilhos, mas até hoje nenhum tombeira de cascalho foi colocado lá pelo Poder Público Municipal, que podia, pode e poderá fazer, depois da prioridade nº. 1 (um) que são as estradas de transporte escolar, caminhos do leite. E isso nada a ver com programa “Porteira Adentro”, irregularidade, improbidade administrativa mesmo quando beneficie algum agente político, mas tudo tem que ser feito às claras, dentro de um programação planejada, estratégica em cima de prioridades, sem privilégios, dentro dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência/LIMPE, eficácia, e o fator determinante, apoio a escoamento de produtos, independentemente da área ser grande, média ou pequena, produtores do agronegócio ou de economia familiar.

Saindo um pouco do foco, se registra  o entendimento de que a Câmara de Pinhão precisa da volta do Pulso Firme Braço Forte dos anos de 1989-1992 e 1997-2000, para não virar uma espécie de Casa da Mãe Joana, do Bataclã da obra de Jorge Amado, pois, no dia 5/2/24 teve espaço cedido para captação de clientes para advogados (as) com total desconsideração a reclame e repúdio disso; na sessão do dia  4/3/24 advogado e sindicalista, meio que atuaram como vereadores na apreciação e derrubada de Veto de projeto de lei relacionado a incentivo ao Agentes Comunitários de Saúde-ACS e os de endemia, e na sessão de 11/3/24, Prefeito quer que advogado vá fazer sua defesa em relação ao impasse  do dia  2/3/24 (de maquinários em estradas), coisas essas nunca vista por nós, nos nossos 43 anos de advocacia e Política em Pinhão, nas 3 legislaturas que atuamos como Vereador e mais de 15 anos como advogado efetivo da Câmara, em que nesta é fato comum nossos Pareceres serem desconsiderados.

As questões acima, são apenas aperitivos, palhinha, para projetos e programas  como:  da             REPÚBLICA, PINHÃO QUE QUEREMOS/REPIQUE, “LIMPE”, “FÊNIX”  e outros, de interesse, utilidade e bem público, e que infeliz e lamentavelmente, entra governo e sai governo, e essas ações, projetos, programas, só no período eleitoral são tidos como ideias boas, e depois alvo de  desconsiderações, descasos,  e os que agem nessa linha de DECÊNCIA e DIGNIDADE recebem até rótulos e pechas injustas de radical, de lunático, fora da casinha, maluco, louco, sonhador, utópico, abobado e pejorativos do gênero..

            (Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

 

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