Francisco Carlos Caldas

Até o dia 26/01/2024 como servidor da Câmara  Municipal de Pinhão, estamos de férias, mas por hábito caseiro e não gostar de viajar, temos aproveitado ritmo menor de trabalho, para organizar  melhor e por algumas pendências de outra atividade profissional e de deveres de cidadania.

Ao lado disso temos aproveitado a tal “férias”, para de manhã e noite, andar de Bike, fazer alguns exercícios, alguma atividade com basquete no espaço da Praça Darci Brolini, e nas andanças por ruas da cidade, visto e matutado muito sobre a precariedade de algumas de nossas ruas, e de forma mais impactante a situação dos passeios com ou sem calçadas, com uma série de obstáculos a dificultar acessibilidade não só de cadeirantes;  jogatina ou seja, má destinação de resíduos sólidos, principalmente os recicláveis e entulhos que são lançados no local dos passeios, calçadas e terrenos não edificados.

Temos dois lotes de nºs. 13 e 15 na rua Santos Dumont, nºs.  50 e 52 no cadastro municipal e Bairro São José, que foi feito calçamento ano passado s.f.d.m., e resto de terras, pedras, entulhos da obra foram deixadas no espaço do passeio e na frente dos lotes, inclusive deixado boca de lobo aberta. Em função disso depois de roçada de matagal,  via protocolo nº.  087625 de  05/01/24, reivindicamos que essa desgraça e praga de serviços inacabados que é comum ocorrer na vida pública municipal, e até em obras particulares, fossem corrigidos e até se fosse o caso, com “cobrança” de atitude por parte de empresa que executou a obra, dependendo da forma que fora feito o edital e processo licitatório. Nós inclusive queremos pagar a contribuição de melhoria da obra, que é de lei em todas as obras que trazem melhoria para imóveis, mas por outro lado, o jeito que deixaram o local do passeio e a frente dos lotes, está um horror, ainda que os lotes cedidos em comodato para um idoso trabalhador, uma plantaçãozinha de milho,  no meio de área em declive e pedregosa, diminuiu a feiura do local.

Outra coisa há várias ruas de nossa cidade, que enxurradas e restos de construções levam terra para seus leitos, e nascem matos e pragas nas próprias ruas  principalmente próximos ao meio fio. Inclusive nessas nossas férias, em exercício e suor desestressante,  limpamos “passeio”, catamos lixo jogados em nossos imóveis e da família desde 1945, e tiramos terras de trechos das ruas Nilo Vivier,  nºs. 87 e 89 e João Ferreira da Silva, nºs. 51 e 53.

Essas coisas, a revitalização da Av.Trifon Hanysz iniciada no dia 15/01/2024, entre outras ações e omissões, nos levaram a matutar sobre o essencial e prioridades em nossas vidas, pois nos deparamos com muitas situações em que essas questões são deixadas de lado, não são levadas a sério, e se praticam muito endeusamentos dos supérfluos, até desperdícios e dispêndios de recursos que poderiam ser canalizados para coisas mais úteis, essenciais e importante para o bem comum e interesse público da coletividade, como por exemplo e em síntese, além de regularização documental de loteamentos irregulares por equipe multidisciplinar, como  entre outros o  Nossa  Senhora Aparecida (dos Fontouras), que se “arrasta” desde 1999 apesar da luta travada pelo cidadão José Nascimento Umburanas; um trabalho para que os passeios de nossas ruas sejam melhorados, e independentemente de calçamentos porque ainda rede de esgoto não passou por alguns locais, mas que seja desobstruídos obstáculos, escadas e que se tenha acessibilidade não só para cadeirantes, mas a população no geral.

Quem já não se deparou, se estressou e se indignou com esse lamentável estado de coisas e de FALTA de: GESTÃO E GESTORES, dos princípios da eficácia, da eficiência e  de ações fora do foco do essencial que “é invisível para os olhos” nas palavras de Saint-Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe” e prioridades (de 1º. lugar, primazia, precedência) na nossa vida pública municipal, que atire a primeira pedra!

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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