O agir com critério, ser criterioso e ao menos ter um mínimo de coerência é fundamental para você dar o seu melhor e ter menos perrengues em sua vida.
Mas o que é critério? Resposta, são várias coisas. Entre outras, é juízo, discernimento de uma pessoa, sinal que permite distinguir com segurança uma coisa da outra, capacidade de distinguir o verdadeiro do falso, o bom do ruim, o certo do errado; juízo, parâmetro para fazer comparações. É também, método, sistema, processo, avaliação crítica, metodologia, norma, raciocínio, regra, fundamento.
Exemplos da ações com critério: estabelecer na sua pirâmide existencial, as bases no ser, no fazer e por último no ter; ações em cima de tripés, como entre outras, ver, julgar e agir; família, escola, vida espiritual (religiosa); ter como divisa o verbo aperfeiçoar; fazer a parte que entenda lhe caber; o combinado não é caro; a cada um o que é seu; do pobre mas honesto; encarar o trabalho como afastador de 3 males: os vícios, o tédio e a necessidades; compreender que as dificuldades, sofrimentos e superações fazem pare da Vida; estando mais ou menos está louco de bom.
Na política e serviço público, colocar em primeiro plano o servir e abominar o se servir, mordomias, privilégios e males do gênero; o prezar as boas companhias, os familiares, parentes e amigos; esforço de ser paciente e tolerante, mas sem ser frouxo, fraco, covarde, capacho; preservar liberdade e não se meter em ilícitos, enrascada, endividamentos sem fazer contas e análise de riscos e virar escravo do capital financeiro; valorizar saúde e vida saudável, e não se envolver com coisas que fazem mal a saúde, como por exemplos: fumo, drogas, bebidas alcoólicas, comilanças, falta de exercícios.
Quem por exemplo é de poucos recursos (pobre) a lógica, “natureza das coisas” é ser simples e econômico, não gastar mais do que ganha, não se envolver com supérfluos, aparências, ostentações da linhagem, carteira ou bolsa de R$300,00 para carregar R$10,00, e dos “calça de veludo e bunda de fora”. Ser precavido/prevenido, senso de que é muito bom ser importante mas que é mais importante ser bom como dizia o Pe. jesuíta Antônio Vieira. Ser legal, correto, justo, honesto e agir nessa linha ética. Até para ajudas, assistência social e ações cristãs, tem que se ter critério, limites, porque senão você causa a sua própria ruína patrimonial e financeira, e contribui para o assistencialismo, paternalismo, chopinismo, ociosidades, malandragens e males do gênero.
O ideal é o critério cristão. Nas ações se autoquestionar, o que Cristo faria em meu lugar? Mas aí o bicho pega, e daí já é quererem demais, e esse tipo de conduta/atitude é meio que só para alguns poucos abnegados, fora de série e vocacionados a santidade.
E coerência o que é? Nexo, lógica e harmonia entre fatos, ideias e ações; relação harmoniosa entre o que se fala, que se acredita, que se prega e que faz. É o ser previsível, ter uma linhagem, agir sem máscaras, camuflagens ou com mentiras.
Na vida prática e principalmente na política brasileira, o agir com coerência não é nada fácil, meio raro e se tem muita incoerência, muito “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”; de um lado se querendo demonstrar amor ao povo principalmente aos mais pobres, e na prática generosidades meio que quase só com o erário público (chapéu alheio) e ações voltadas para o “venha a nós”, vantagens, mordomias, privilégios, perpetuação no poder e males do gênero.
Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO)
Clique AQUI – PARA LER OUTROS ARTIGOS